sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Nossa Senhora, ao luar...

Nossa Senhora e o Menino Jesus, ilustração de Almada Negreiros.

Nossa Senhora, ao luar...

Nossa Senhora, ao luar...
toda cheiinha de luz,
põe-se a embalar, a embalar
o seu Menino Jesus.

A Nossa Senhora canta
para o adormentar;
mas a Mãe, que o mundo espanta, 
tem vontade de chorar.

Entanto o lindo Menino
quer a lua, a rabujar...
Sente que o reino divino
é lá na terra do luar!

Afonso Lopes Vieira em País Lilás, Desterro Azul.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Feliz Natal!

Viver a véspera e o dia de Natal na companhia da família e amigos mais próximos equivale à materialização do Amor emanado pelo espírito presente em cada representação do presépio. A Sagrada Família, exemplo maior e supremo para todas as famílias, convida-nos nesta noite tão especial ao calor do recolhimento familiar, à partilha e ao convívio, mas também à meditação face à mensagem perenemente vivida e celebrada nesta data.
Por tudo isto e muito mais, a Nova Casa Portuguesa aproveita este momento para desejar a todos os seus amigos e leitores um Santo e Feliz Natal, repleto de amor e muita esperança. 

Presépio tradicional português.

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Creio no Portugal Eterno

O aproximar da quadra natalícia remete-nos para momentos de meditação interior. O espírito cristão alia-se à espiritualidade atávica dos cultos ancestrais dos nossos antepassados, pautados pelas festas cíclicas que marcam e acompanham o passar dos tempos e das estações do ano. Pensar o divino a partir da nossa terra, da nossa Pátria, do nosso eixo telúrico, torna-se por isso inevitável e necessário. Desenganem-se os homens que acreditam na economia como sendo a origem dos males que afrontam a nossa idade, pois a nossa crise é, antes de mais, espiritual.
Importa por isso reencontrar a matriz, ir ao encontro da nossa Luz, da nossa Verdade e Amor. Só aí poderemos encontrar a nossa Glória, alcançando a vitória sobre as trevas.
Aproveitando a passagem de mais uma noite de solstício e a chegada do Natal, evocamos aqui a grandeza da nossa espiritualidade pátria através de uma belíssima oração de Maria Henriques Osswald, extraída do seu livro Portugal Eterno, publicado no Porto em 1941.

Creio  
Repicam todos os sinos...

Ó Vós que nascestes em Portugal, vinde rezar comigo.

1.º - Creio nos portugueses, descobridores de novos mundos.

2.º - Creio na lição do passado.

3.º - Creio na Verdade do sacrifício.

4.º - Creio nas vozes do mar, no mar das ondas ansiosas, as que não esqueceram a espora portuguesa.

5.º - Creio no arfar fiel da terra, onde tombou sangue bendito.

6.º - Creio no bem da Saudade, graças do amor, visível nas colinas mansas, nas selvas, onde cada flor fala de milagre.

7.º - Creio na bênção constante dos grandes Heróis - os que resgataram a nossa terra.

8.º - Creio na mensagem - ordem dos Santos portugueses.

9.º - Creio que Deus criou Portugal.

10.º - Creio na imortalidade de Portugal. 


Ámen. 
Desenho de Alfredo Roque Gameiro evocando
os homens que construíram Portugal.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Pequenos Heróis em Milhões

No próximo Sábado, dia 19 de Dezembro, terá lugar no Porto, na loja da Imprensa Nacional - Casa da Moeda (INCM), um workshop de escrita criativa destinado a crianças entre os 8 e os 14 anos. Orientada por Nuno Meireles, esta sessão de trabalho decorrerá entre as 11:00 e as 12:00, estando a temática subordinada ao famoso herói português da I Guerra Mundial: Soldado Milhões.
A participação é gratuita, mas sujeita a uma inscrição prévia que deverá ser feita através do número de telefone 223395820, ou do seguinte endereço de correio-electrónico: livraria.porto@incm.pt. Este workshop está limitado a um número máximo de 15 inscrições.
Trata-se de uma excelente iniciativa, na qual a imaginação e criatividade das crianças será por certo estimulada através desta importante figura do imaginário heróico português da I Guerra Mundial. Não percam!

(Clicar na imagem para conhecer um pouco mais da obra que servirá como
pano de fundo a este workshop.)

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Cassiano Branco (1897-1970)

«Cassiano, através da sua actividade que procurava manter por balizas racionais (uma outra forma de pensar a poesia), julgava-se, como Breton, capaz de "transfigurar a existência". Breton, através do sonho, do desejo e da imaginação. Cassiano, através do desejo, da imaginação... e da razão. Mas o que é a razão senão o sonho de se possuir a si mesmo?»
Maria Augusta Maia em Cassiano Branco: Um Tempo, uma Obra.

Para além de polémico Cassiano Branco foi também um dos mais prestigiados arquitectos portugueses da primeira metade do século XX. Não obstante ter sido o criador do tão querido parque temático Portugal dos Pequenitos, em Coimbra, a sua obra caracteriza-se sobretudo pela traça modernista e cosmopolita. Obras como o Hotel Vitória, Éden-Teatro, o plano de urbanização da Exposição do Mundo Português, o Coliseu do Porto, ou o Grande Hotel do Luso, entre outras distribuídas por Portugal continental e províncias ultramarinas, desafiaram os cânones da época, marcando para sempre a imagem da arquitectura portuguesa. 
Amanhã, dia 16 de Dezembro, pelas 18:30, será apresentada na Casa das Artes, no Porto, a obra de Paulo Tormenta Pinto intitulada Cassiano Branco (1897-1970). Editado pela Caleidoscópio, este livro será apresentado por José António Bandeirinha.
A entrada é livre e aberta a toda a comunidade. 

(Clicar na imagem para ampliar.)

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

"Dever que mata": Evocação do Presidente Sidónio Pais

Sempre vigilante, foi graças à atenção do nosso camarada João Marchante que não deixamos hoje passar em branco a data do assassinato do Presidente Sidónio Pais. O martírio do Presidente-Rei, ocorrido há exactamente 97 anos, já aqui havia sido evocado. Porém, a publicação de hoje no blogue Eternas Saudades do Futuro, intitulada Herói do Dia, bem como a associação do seu autor ao mundo do cinema, remeteu-nos para a partilha de um excerto das históricas filmagens levadas a cabo pela Invicta Film aquando do funeral do nosso mais singular e carismático Presidente da República. 
Recordemos esse momento e honremos o herói!

Excerto da reportagem Dever que mata, de 1918, mostrando cenas do 
funeral do Presidente Sidónio Pais.

domingo, 13 de dezembro de 2015

Homem Cristo Filho e os "Cavaleiros do Resgate"

Homem Cristo Filho foi uma das mais inquietantes figuras do panorama cultural europeu de inícios do século XX. De pena livre e insurgente foi, tal como o seu pai, temido pelos seus inimigos e adversários. Nacionalista radical, amou a sua Pátria - Portugal -, onde nunca foi feliz ou, pelo menos onde nunca foi compreendido. Três vezes exilado, em momentos e circunstâncias políticas e históricas bastante distintas, Homem Cristo Filho foi um dos mais importantes nomes do jornalismo mundial. 
Num dos seus regressos do exílio, já após o 28 de Maio de 1926, abraçou um projecto ligado à imprensa nacional criando o jornal A Informação. Constantemente preocupado com os destinos da Pátria portuguesa, bem como com a decadência e degeneração moral dos portugueses que, segundo ele, estavam já naquela altura muito longe da natureza exemplar dos heróis fundacionais, ou do génio desbravador de novos mundos, este intelectual português jamais desistiu de lutar pelos interesses nacionais. Por esse motivo, Homem Cristo Filho exigia aos nacionalistas portugueses que tomaram o poder com o golpe de 28 de Maio nada mais do que a excelência do bem fazer e do bem governar. Como se de excelsos cavaleiros se tratassem, pedia-lhes o resgate da Pátria, a restauração do Estado e o renascimento da grandeza do nosso Povo.
Transpondo para hoje a ideia de "resgate" perfilhada por Homem Cristo Filho apercebemo-nos o quão distante está o significado dessa expressão para os políticos de hoje que, ignorando o essencial, apenas se concentram naquilo que menos importa, ou seja, o "resgate financeiro". Uma vez mais o nosso problema nuclear parece relacionar-se de perto com a questão da Educação Nacional e com aquela mesma incapacidade, já apontada por Fernando Pessoa, de criarmos um escol. Afinal, não é possível existir cidadania sem a existência de verdadeiros cidadãos. 
Por conseguinte, vale a pena ler-se o que escreveu Homem Cristo Filho no editorial de A Informação, de 4 de Agosto de 1926. Uma crítica plena de actualidade que não poupa sequer os correlegionários políticos do seu autor, sejam eles coevos ou nossos contemporâneos.
«Ignoramos qual foi o vil micróbio que atacou o organismo português, envenenando-lhe o sangue e destruindo-lhe cruelmente todas as faculdades e virtudes. Mas fosse qual fosse, desde que o micróbio há, desde que a intoxicação se produziu, é urgente destruir o elemento daninho e purificar as veias da nação.(...) Já lá vai o tempo em que os portugueses sabiam entrar, sem temor, na ante-câmara da morte. Hoje o medo verga-lhes as pernas, dobra-lhes a consciência, comprime-lhes o coração como se o perigo não fosse, como diz d'Annunzio, o eixo da vida sublime. O medo da morte é o estigma ignominioso dos fracos, dos condenados, dos escravos; o sintoma da degenerescência moral e física dos homens e dos povos; a negação do direito à vida que só se ganha lutando e vencendo, quando se sabe olhar de frente, sem tremer e sem pestanejar, a porta misteriosa que todos, inexoravelmente, devemos transpor. Eduquemos os rapazes que hoje frequentam as escolas e serão amanhã os árbitros dos nossos destinos, no culto do heroísmo, no culto do passado e das virtudes seculares da Raça. Ensinemos-lhes a desprezar o perigo a correr todos os riscos, a afrontar todas as catástrofes de ânimo sereno. Demos-lhes, por uma sã educação desportiva, músculos de aço, sangue ardente e fecundo. Arranquemos o algodão em rama com que as mães lhes envolvem o peito e a alma, expunhamo-los, na nudez gloriosa da sua força, às intempéries do tempo e às convulsões revigoradoras do destino. E daqui a uns anos, em lugar da mocidade indolente e corrompida de Atenas, Esparta ressurgirá triunfante, e invencível, nas margens do Atlântico, onde não deve haver limites para o espírito e a ambição dos homens, como os não há para as profundezas deste mar e a extensão deste horizonte imenso. Se ainda há neste país trinta homens de coragem e de fé, juntem-se sem tardança, toquem os sinos a rebate, toquem os clarins a reunir e dêem-lhe batalha, em campo raso, à cobardia nacional, à mentira nacional, à indisciplina nacional. Falem menos em Pátria e sejam mais patriotas; falem menos em honra e sejam mais honrados; falem menos em coragem e sejam mais corajosos! Em nome dos interesses supremos e sagrados da Pátria em perigo, surjam, apareçam, os Cavaleiros do Resgate.»
Homem Cristo Filho (1892 - 1928).

sábado, 12 de dezembro de 2015

Afonso de Albuquerque: 500 Anos de Memória e Materialidade

«Albuquerque foi o primeiro homem do Ocidente a medir-se com os sultões, vizires e rajás da Pérsia e da Índia. Soube arquitectar estratégias militares e diplomáticas adaptadas a um Oriente em mutação.»
Geneviève Bouchon em Afonso de Albuquerque: 
O Leão dos Mares da Ásia

No mesmo ano em que Nicolau Maquiavel iniciou a redacção do seu célebre tratado intitulado O Príncipe, já Afonso de Albuquerque superava na prática os ensinamentos do famoso pensador renascentista. O "César do Oriente", o "Grande", o "Leão dos Mares", o "Marte Português", o "Terrível", foram vários os cognomes com que a História coroou de glória um dos nossos maiores.
Afonso de Albuquerque, o homem que propôs ao Rei de Portugal destruir o islão, apresentando um arrojado projecto que visava fazer explodir a famosa Caaba de Meca, soube como ninguém defender os interesses do Império Português no Oriente, controlando toda a área do Índico e parte do Golfo Pérsico. Um homem de pensamento e de acção que, infelizmente, como tantos outros na nossa História, foi combatido a partir de dentro por meros motivos de ciúme e inveja. Hoje, passados 500 anos desde a sua morte, a sua heróica gesta perdura, de uma forma inabalável, na memória dos homens e na materialidade do seu legado histórico. 
Celebrando esta alta figura da nossa História, o Movimento Internacional Lusófono (MIL), em parceria com a Sociedade Histórica para a Independência de Portugal (SHIP), a Biblioteca Nacional de Portugal (BNP) e o Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT), organiza durante o presente mês, em Lisboa, o colóquio Afonso de Albuquerque: 500 Anos de Materialidade. Este encontro com uma comissão organizadora formada por Miguel Castelo Branco, Octávio dos Santos e Renato Epifânio, terá lugar na BNP, dia 16 de Dezembro, e na sede da SHIP, no Palácio da Independência, dia 17 de Dezembro. Paralelamente, estará ainda patente ao público no ANTT, entre os dias 15 de Dezembro e 23 de Janeiro, uma mostra documental subordinada à temática deste encontro.
No decorrer do primeiro dia deste colóquio haverá ainda espaço para a apresentação de algumas obras publicadas sob a chancela do MIL, bem como do 16.º número da revista Nova Águia e o 9.º número da revista Finis Mundi. Para consular o programa detalhado, ou obter mais informações, visite-se a página oficial deste colóquio, disponível em http://albuquerque500.blogspot.pt.
A entrada é livre e aberta a toda a comunidade. 

(Clicar na imagem para ampliar.)

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Petição contra a construção da nova mesquita de Lisboa

«Folgara muito Vossa Alteza puder ver Goa e como derribou a fantasia dos mouros...»
Afonso de Albuquerque em carta ao Rei D. Manuel de 1512.

Portugal assiste desde finais do século XVIII à bastardização da sua tradição. A sub-reptícia "protestantização" e "rabinização" das mentalidades das nossas comunidades é, há muito tempo, encabeçada por correntes anti-portuguesas e estrangeiradas, cuja nociva natureza deverá ser combatida de uma forma total.  
Hoje, após as catástrofes da implantação república (1910) e a imposição da democracia (1974), vivemos debaixo do jugo dos princípios modernos da igualdade, ecumenismo e tolerância, ignorando porém que essas supostas conquistas "universais" constituem os grilhões com que nos prendem os predadores da Pátria à nossa degenerescência e ruína. Se em inícios do século XX vivíamos debaixo de um intenso fogo inimigo encabeçado pelas forças judaicas associadas à franco-maçonaria e outros movimentos criminosos que ainda continuam quotidianamente activos, reinventando-se e reorganizando-se sob a máscara do marxismo cultural, hoje um outro perigo alastra-se, não só em Portugal, como em toda a Europa e terras extremas da civilização ocidental. Falamos, obviamente, do islão. Uma religião de conquista, absolutamente, contrária à nossa tradição religiosa, espiritual, histórica e civilizacional. Uma religião que seduz o homem ocidental, doente, descrente da sua missão e do lugar que ocupa no mundo, através do exotismo plasmado num os lados da natureza exotérica daquele credo.
Não obstante sabermos a quem mais interessa a crescente vaga de islamofobia, não podemos deixar de combater, em nossa casa, por aquilo que nos pauta, defendendo a nossa tradição e civilização de matriz pagã-cristã. Importa-nos também saber demarcar dos rebanhos conduzidos pelos maus pastores: capitalistas, liberais e sionistas. Em resumo, há que controlar e combater a destruição do nosso fundo espiritual. Por esse motivo, não podemos deixar de nos opor à construção da nova mesquita de Lisboa que custará cerca de 2,9 milhões de euros aos nossos contribuintes. Numa altura em que são exigidos tantos esforços às famílias portuguesas e quando são conhecidos tantos casos onde é urgente a intervenção do Estado de modo a salvar o nosso património, não nos parece de todo razoável esta obra homologada pelos poderes socialistas que controlam os destinos da antiga capital do Império Português. 
Por este motivo, convidamos os amigos bem como os visitantes esporádicos da Nova Casa Portuguesa a assinarem uma petição, promovida pelo Instituto Santo Condestável (ISC), que visa o impedimento da construção de uma nova mesquita na cidade de Lisboa. Esta encontra-se disponível para ser assinada em http://petit.io/petition/instituto-santo-condestavel/nao-a-nova-mesquita-na-mouraria-de-lisboa.
Saibamos defender a nossa identidade e a nossa tradição de uma forma integral. Num bairro típico como a Mouraria não podemos aceitar nem a construção de uma mesquita, nem de um museu judaico. 

(Clicar na imagem para assinar a petição contra a construção da nova mesquita de Lisboa.)

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Sampaio Bruno na Fundação Eng. António de Almeida

No próximo dia 11 de Dezembro a cidade do Porto assiste a mais uma homenagem feita àquele que foi um dos seus filhos mais ilustres: Sampaio Bruno. Cumprindo-se o primeiro centenário do desaparecimento do filósofo português, a Fundação Eng. António de Almeida associou-se à evocação desta histórica efeméride, acolhendo um encontro organizado por Paulo Samuel e que contará com as intervenções de Manuel Gama, José Esteves Pereira e Francisco Duarte Mangas.
O início dos trabalhos está marcado para as 18:00 e será precedido pela inauguração de uma exposição documental e biblio-iconográfica consagrada à figura de Sampaio Bruno. No final será ainda distribuído o catálogo dessa mesma exposição que, por certo, constituirá uma mais valia para a preservação da memória do nosso filósofo e respectivo legado. 
A entrada é livre e aberta a toda a comunidade. 

(Clicar na imagem para ampliar.)

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Vida e Obra de Fernanda de Castro (1900-1994)

Celebra-se amanhã, dia 8 de Dezembro, o 115.º aniversário do nascimento de Fernanda de Castro. Mulher de António Ferro e mãe de António Quadros, Fernanda de Castro foi uma importante figura das letras portuguesas. Para além do seu vasto legado literário plasmado nas áreas da poesia, teatro, romance, ou literatura infantil, foi ainda uma personalidade bastante activa na sociedade portuguesa, onde se destacou nas áreas da cultura e beneficência. Injustamente esquecida pelo grande público, a sua memória tem vindo a ser salvaguardada pela Fundação António Quadros.
De modo a homenagear esta autora nas vésperas da data do aniversário do seu nascimento, partilhamos a emissão de 11 de Novembro de 2010 do programa O Jardim da Literatura, da rádio Antena 1, inteiramente dedicado à sua vida e obra.

Vida e Obra de Fernanda de Castro (1900-1994).

domingo, 6 de dezembro de 2015

Eduardo Lourenço e a não-clarividência do politicamente correcto no Portugal democrático

A clareza política do Eduardo Lourenço está ao nível do civismo do Mário Soares. Segundo o filósofo português, a França de hoje tem ainda a imagem de Luís XIV e nós, europeus, devemos muito aos americanos que nos salvaram várias vezes ao longo do século XX, a começar pelo "auxílio" dado na I Guerra Mundial.
Portugal, terra de heroísmo e de génio, encontra-se mais do que nunca amordaçado pelas correntes estrangeiristas. Um mal que hoje se torna bem mais nocivo do que outrora face à ditadura do "politicamente correcto", na qual só singram os medíocres e os alinhados com os detractores da Pátria e falsificadores da História.
Deus nos salve dos "democráticos génios portugueses".

Eduardo Lourenço no programa televisivo O Princípio da Incerteza.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Mais um 1.º de Dezembro...

1.º de Dezembro de 1640. Uma época em que as palavras de ordem dizendo "morte aos traidores" não representavam apenas mais um estéril slogan político lançado ao acaso da campanha eleitoral por um partidozeco de esquerda criado pela CIA!
Portugueses verdadeiros, de corpo e alma, ainda existem! Poucos, porém fiéis à sua Pátria, à sua bandeira, à sua História, ao seu Povo e respectiva tradição!

Viva Portugal! Morte aos traidores!

Ilustração de Carlos Alberto Santos mostrando o episódio da morte do
traidor Miguel de Vasconcelos.