«Albuquerque foi o primeiro homem do Ocidente a medir-se com os sultões, vizires e rajás da Pérsia e da Índia. Soube arquitectar estratégias militares e diplomáticas adaptadas a um Oriente em mutação.»
Geneviève Bouchon em Afonso de Albuquerque:
O Leão dos Mares da Ásia.
No mesmo ano em que Nicolau Maquiavel iniciou a redacção do seu célebre tratado intitulado O Príncipe, já Afonso de Albuquerque superava na prática os ensinamentos do famoso pensador renascentista. O "César do Oriente", o "Grande", o "Leão dos Mares", o "Marte Português", o "Terrível", foram vários os cognomes com que a História coroou de glória um dos nossos maiores.
Afonso de Albuquerque, o homem que propôs ao Rei de Portugal destruir o islão, apresentando um arrojado projecto que visava fazer explodir a famosa Caaba de Meca, soube como ninguém defender os interesses do Império Português no Oriente, controlando toda a área do Índico e parte do Golfo Pérsico. Um homem de pensamento e de acção que, infelizmente, como tantos outros na nossa História, foi combatido a partir de dentro por meros motivos de ciúme e inveja. Hoje, passados 500 anos desde a sua morte, a sua heróica gesta perdura, de uma forma inabalável, na memória dos homens e na materialidade do seu legado histórico.
Celebrando esta alta figura da nossa História, o Movimento Internacional Lusófono (MIL), em parceria com a Sociedade Histórica para a Independência de Portugal (SHIP), a Biblioteca Nacional de Portugal (BNP) e o Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT), organiza durante o presente mês, em Lisboa, o colóquio Afonso de Albuquerque: 500 Anos de Materialidade. Este encontro com uma comissão organizadora formada por Miguel Castelo Branco, Octávio dos Santos e Renato Epifânio, terá lugar na BNP, dia 16 de Dezembro, e na sede da SHIP, no Palácio da Independência, dia 17 de Dezembro. Paralelamente, estará ainda patente ao público no ANTT, entre os dias 15 de Dezembro e 23 de Janeiro, uma mostra documental subordinada à temática deste encontro.
No decorrer do primeiro dia deste colóquio haverá ainda espaço para a apresentação de algumas obras publicadas sob a chancela do MIL, bem como do 16.º número da revista Nova Águia e o 9.º número da revista Finis Mundi. Para consular o programa detalhado, ou obter mais informações, visite-se a página oficial deste colóquio, disponível em http://albuquerque500.blogspot.pt.
A entrada é livre e aberta a toda a comunidade.
No decorrer do primeiro dia deste colóquio haverá ainda espaço para a apresentação de algumas obras publicadas sob a chancela do MIL, bem como do 16.º número da revista Nova Águia e o 9.º número da revista Finis Mundi. Para consular o programa detalhado, ou obter mais informações, visite-se a página oficial deste colóquio, disponível em http://albuquerque500.blogspot.pt.
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