quarta-feira, 28 de agosto de 2013

D. Miguel, o Rei que reforjou a espada

D. Miguel é um dos mais controversos monarcas portugueses. Amado e odiado, foi ao longo dos tempos maltratado por uma historiografia comprometida com os mesmos ideais liberais que acabariam por ditar o fim da Monarquia Portuguesa. Manuel Rezende, jovem historiador e campeão da velha Causa Miguelista, é o autor do texto desta semana publicado no semanário O Diabo, na rubrica estival dedicada aos Reis de Portugal.
Trata-se de mais um interessante texto acerca da nossa História, para ler e reflectir.  

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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

D. Sebastião: o herói que combateu pelo proveito da Pátria

O Diabo do passado dia 20 de Agosto trouxe-nos um excelente texto de Humberto Nuno de Oliveira acerca de el-Rei D. Sebastião. Num registo completamente diferente ao que estamos habituados quando se trata deste monarca, o autor revalorizou o génio estratégico-militar, dando também a conhecer o amor a Portugal que sempre o moveu. Deixando de lado considerações mais místicas e esotéricas habitualmente tecidas em relação ao nosso Desejado, Humberto Nuno de Oliveira recordou, e bem, o lado mais humano de um rei a quem o destino histórico traiu.
A um artigo a ler com atenção.      

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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

D. Manuel I: O Rei que herdou um Império

D. Manuel I foi o único rei no mundo a ver o seu nome associado a um estilo decorativo próprio – o manuelino. Chamado por António Quadros de barroco atlântico, este estilo decorativo é muito significativo dos pontos de vista simbólico e material, representando um elemento fundamental para a definição histórico-identitária do nosso povo e da nossa gesta. Neste estilo encontram-se também sintetizadas a força e o poder de um rei que soube cobrir-se a si e ao seu povo com as maiores glórias.
O Diabo desta semana apresenta um texto da autoria de José Almeida sobre D. Manuel I, convidando-nos a fazer uma leitura situada algures entre o monarca histórico e os seus símbolos anistóricos. 

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sábado, 10 de agosto de 2013

Os nossos "dias do lixo"

«Dias em que todos sabemos o que é preciso fazer, dias em que o que é preciso fazer ganha uma urgência enorme, dias em que todos os que podiam fazer alguma coisa se obstinam em fazer exactamente o contrário do que deviam, perante a indignação, a impotência, o desespero dos cidadãos. Dias em que já nem sequer se pode falar de irresponsabilidade, mas de perversidade.»

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“Dias do lixo” foi a expressão cunhada por José Pacheco Pereira para descrever a actualidade político-social de um Portugal circunscrito e limitado à pequenez estéril da sua presente classe política. Uma expressão que, além de integrar o título do seu último livro – Crónicas dos dias do lixo –, reflecte um julgamento crítico e acusatório do autor face ao gradual processo de destruição nacional levado a cabo durante o final da governação de José Sócrates e a suposta era “refundadora” de Pedro Passos Coelho.
Logo nas primeiras páginas do seu livro, José Pacheco Pereira explica de forma simples e concisa a escolha do título: «Dias do lixo, para não usar uma expressão mais forte, porque é o que eles são.» Publicada pela Temas e Debates / Círculo de Leitores, esta obra colige um conjunto de textos e de crónicas publicadas entre 2010 e os inícios de 2013 no jornal Público, na revista Sábado e no blogue Abrupto, bem como alguns inéditos só agora divulgados publicamente.
O autor destas crónicas dispensa apresentações. Assumindo-se hoje como um ex-político, outrora deputado à Assembleia da República e ao Parlamento Europeu, o bibliómano, também professor do ISCTE, é hoje um reconhecido cronista e “opinion maker” na nossa imprensa escrita e televisão. Facto que, conhecendo-se a essência da sociedade massemediatizada do espectáculo, o coloca numa posição de proa na hierarquia política contemporânea. Assim, não nos equivocamos ao olhar as reflexões apresentadas nesta obra como parte integrante de um acto político levado a cena semana após semana, crónica após crónica.
Efectivamente, não obstante a natureza diversificada dos textos que integram o corpo constituinte deste livro, abordando temáticas ligadas à sociedade, economia e cultura, numa perspectiva nacional e internacional, é indiscutível o fundo político que estes encerram. Crónica panfletária, maquiavelismo político, “agit prop”, ou mero “realpolitik”? Caberá ao leitor ditar a melhor classificação deste olhar sobre os nossos “dias do lixo” que, estando longe de ter tido a sua génese durante o período de governação de José Sócrates, não conhecerão, infelizmente, o seu fim com a actual experiência governativa de Pedro Passos Coelho. Afinal, conforme nos adverte José Pacheco Pereira, com os portugueses em morte cerebral, esses filhos de um Portugal que mais parece um Weimarzinho, estamos condenados a um rotativismo político crónico, absolutamente compatível com a nossa condição de protectorado face à União Europeia.
Por último, não podemos deixar de fazer uma referência à nota introdutória do autor, concernente à ortografia em que a obra foi publicada. Conhecido pela sua convicta oposição face ao AO90, não deixa de nos chocar a missiva com que termina a sua introdução às Crónicas dos dias do lixo, pedindo desculpa aos leitores pela “bizarra ortografia em que vão ler estas palavras”, assumindo essa concessão aos editores pelo mérito de terem “aceitado publicar este livro no árido deserto editorial destes dias.”
Obra de inquestionável valor e interesse, reveladora no seu conteúdo de uma consistente liberdade política e intelectual, merecia na sua ortografia evidenciar também a tão louvável consciência e independência do seu autor.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

D. João I, o Mestre que aprendeu a ser Rei e refez Portugal

D. João I, cognominado O da Boa-Memória, foi o iniciador da dinastia de Avis. Derrotando as pretensões de Castela em anexar Portugal após a Crise de 1383-85, soube afirmar a independência nacional num período admirável da nossa História, coincidente com o alvor da Expansão e dos Descobrimentos Portugueses. Esta semana O Diabo traz-nos um artigo da responsabilidade de Hugo Navarro que nos traça um curioso retrato do 10.º rei de Portugal.  

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