quarta-feira, 31 de julho de 2013

D. Pedro I: Monarca da Justiça e da Supravivência do Amor

Publicado na edição de ontem do semanário O Diabo, o texto de José Almeida revisita D. Pedro I de Portugal através de uma análise histórico-mitológica. Apesar do seu reinado ter durado apenas uma década, o peso desses anos na nossa História e Cultura revela-se por demais evidente. Pai do último rei da primeira dinastia, assim como do primeiro rei da segunda dinastia, D. Pedro I é neste artigo retratado como um monarca de transição entre duas épocas, responsável por profundas reformas judiciais e político-administrativas. Um monarca que contribuiu de forma bastante activa para a consolidação da identidade nacional, tanto numa perspectiva material, como espiritual.
Um artigo a ler com atenção.      

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quinta-feira, 25 de julho de 2013

D. Dinis e as bases da estratégia atlântica

D. Dinis foi o monarca apresentado por Humberto Nuno de Oliveira na edição desta semana d'O Diabo. Na sequência da série de artigos consagrada a alguns dos nossos principais reis, o reinado do nosso Lavrador foi analisado do ponto de vista estratégico, revelando-se na perspectiva do autor como fundamental para a preparação da hegemonia portuguesa no Atlântico.
Um artigo a não perder.

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sexta-feira, 19 de julho de 2013

Lançamento de obra de homenagem a Pinharanda Gomes

«O labor imenso de Pinharanda Gomes, não sendo nunca isolado, constitui ainda assim um contributo sem par, responsável também por uma fecunda emulação, de que resultaram obsoletas muitas objecções contra a nossa tradição especulativa.»
 Joaquim Domingues em Um português peregrino.

Capa do mais recente livro de homenagem a
Pinharanda Gomes.

Esta Quarta-Feira, dia 24 de Julho, pelas 18:30, será apresentada no Porto, na Avenida dos Aliados, no auditório da iniciativa Letras na Avenida, a obra colectiva Estudos e Testemunhos sobre a Obra e o Pensamento de Pinharanda Gomes. Publicado pela Zéfiro, na Colecção Nova Águia, este livro reúne um conjunto de textos e ensaios da autoria de diversos investigadores, sobre um dos principais mestres e hermeneutas vivos do pensamento filosófico português – Pinharanda Gomes –, recentemente homenageado pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
A apresentação da obra ficará a cargo de Renato Epifânio, contando-se ainda com as presenças de José Acácio Castro, Celeste Natário e do próprio Pinharanda Gomes que falará, com a sua habitual clareza e sabedoria, acerca da designada Escola do Porto, ou Escola Portuense. Esse elemento percursor do Movimento da Filosofia Portuguesa, nascido da influência de pensadores nortenhos como Sampaio Bruno, Leonardo Coimbra, Teixeira de Pascoaes, ou Teixeira Rego, bem como do magistério da primeira Faculdade de Letras do Porto, de onde saíram e a partir da qual se destacaram importantes vultos da cultura e da Filosofia Portuguesa como Álvaro Ribeiro, José Marinho, Delfim Santos, ou Agostinho da Silva.
Organizado pelo Grupo de Investigação “Raízes e Horizontes da Filosofia e da Cultura em Portugal” da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e pelo Centro de Estudos de Pensamento Português da Universidade Católica do Porto, este encontro visa estimular uma aproximação da sociedade à cultura nacional e, nomeadamente, à Filosofia Portuguesa.
A entrada é livre.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

D. Afonso Henriques: Mito História e Tradição

O semanário O Diabo, na sua edição do passado dia 16 de Julho, iniciou a publicação de uma rubrica dedicada à História de alguns dos monarcas que guiaram os portugueses ao longo da sua gloriosa gesta. Redigidos por vários autores e a publicar até meados do próximo mês de Setembro, este conjunto de artigos visa não só oferecer uma perspectivação geral sobre os reinados destes monarcas, como apresentar alguns aspectos menos conhecidos acerca dos mesmos, contribuindo desta forma para um renovado olhar sobre a nossa História Pátria. 
Estando a ordem de publicação destes textos subordinada a um critério de organização cronológica, D. Afonso Henriques foi, como não poderia deixar de ser, o primeiro rei a ser apresentado, cabendo essa honra a José Almeida.
A Nova Casa Portuguesa não só aplaude esta iniciativa, como aproveita para a promover junto dos seus amigos e fieis seguidores. Não deixe de ler!

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domingo, 14 de julho de 2013

1789 e a guilhotina permanente

Sátira de Adolphe Willette denunciando a hipocrisia genocida
da Revolução Francesa.

14 de Julho de 1789 deu-se em Paris a simbólica tomada da Bastilha, iniciando-se a chamada Revolução Francesa. Um movimento jacobino e maçónico integrado nas Revoluções Atlânticas que já antes haveriam dado lugar à independência dos Estados Unidos da América.
Todos os anos inúmeros portugueses, conscientes ou inconscientes do que foi a Revolução Francesa, celebram efusivamente este acontecimento – um dos mais fatídicos da História da Europa. Iludidos através de uma propaganda manipuladora, transvestida pela máxima Liberdade, Igualdade e Fraternidade, ocultando o seu verdadeiro símbolo – a guilhotina –, desconhecem ou, pior ainda, perfilham a brutalidade destruidora, genocida e culturicida da Revolução Francesa.
A tentativa sistemática, quase diária, de destruição da matriz cultural europeia a que assistimos ao longo de toda a Idade Contemporânea começou de forma definitiva nesse dia com a tomada e destruição da Bastilha – que lembrámos, não era uma prisão política conforme nos contam na escola.
A Revolução Francesa insurge-se contra o primeiro elemento estruturante de uma Europa unida, após a queda do Império Romano – o Cristianismo. É importante repor-se a verdade quanto ao que foi de facto a Revolução Francesa, para depois nos debruçarmos sobre a sua influência no nosso trágico século XIX, marcado pelas sanguinárias e pestilentas invasões jacobinas que o português deformado tende a justificar e perdoar. Para além das quatro invasões de que fomos alvo durante a Guerra Peninsular, devemos lembrar ainda as suas pesadas consequências: as fratricidas guerras civis inspiradas pela corja jacobina que se sucederam; a perda do Brasil devido a interesses obscuros disputados pela maçonaria francesa e inglesa; a completa desagregação da sociedade e economia nacionais. Contudo, estes são outros episódios aos quais voltaremos num outro momento, porventura mais oportuno.
Concluindo a questão da Revolução Francesa, resta-nos apenas sugerir uma reflexão a partir das palavras do filósofo brasileiro Olavo de Carvalho:
«As religiões podem ter-se tornado violentas e opressivas ocasionalmente, mas a anti-religião é totalitária e assassina de nascença. Não é uma coincidência que a Revolução Francesa tenha matado dez vezes mais gente em um ano do que a Inquisição Espanhola em quatro séculos. O genocídio é o estado natural da modernidade ‘iluminada’.»

La Guillotine Permanente, a famosa música do período revolucionário
jacobino numa interpretação da luso-descendente Catherine Ribeiro.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Ciclo dedicado a Agostinho da Silva na FNAC do Chiado

«Que loucura vos tomou, meus irmãos homens? Urge que apeeis o Acaso do lugar divino que lhe destes, que lanceis, como diques e caminho da vida, as fortes linhas da inteligência ordenadora e da vontade, que acima de tudo se habitue a vossa alma a construir a existência com a pureza, o nítido recorte e a querida abstenção da estrofe de um poema.»
Agostinho da Silva em Textos e Ensaios Filosóficos.

Amado por uns e incompreendido por outros, Agostinho da Silva foi, indiscutivelmente, um filósofo visionário e um educador de primeira linha. Figura cimeira da cultura portuguesa do século XX, acabou por tornar-se no rosto mais familiar da filosofia portuguesa. Passados quase 20 anos sobre o seu desaparecimento a sua obra continua a revelar-se bastante actual, apontando algumas possíveis saídas para a tremenda crise que hoje atravessámos.
Homenageando e lembrando o filósofo das Conversas Vadias, a Associação Agostinho da Silva promove entre os meses de Julho e Setembro deste ano, um ciclo de conferências que abordarão diferentes aspectos da sua vida e obra. Este ciclo realizar-se-á na FNAC do Chiado, em Lisboa, tendo o seu início marcado já para o próximo dia 11 de Julho. As 6 sessões que constituem este périplo em torno de Agostinho da Silva terão lugar pelas 18:30, sendo a entrada livre e aberta a toda a comunidade. 

Agostinho da Silva numa visita à Torre de Belém.

:: Programa ::

11 de Julho
Agostinho da Silva, 1906-1944, por Rui Lopo

18 de Julho
A Poesia de Agostinho da Silva, por Maurícia Teles da Silva

25 de Julho
Agostinho da Silva e a Lusofonia, por Renato Epifânio

5 de Setembro
Agostinho da Silva e a Cultura Portuguesa, por Miguel Real

19 de Setembro
Agostinho da Silva e A Educação de Portugal, por Luís Santos

26 de Setembro
Espiritualidade, política e lusofonia na mutação de paradigma civilizacional segundo Agostinho da Silva, por Paulo Borges

sexta-feira, 5 de julho de 2013

A Guerra Peninsular e a Literatura

A Junta de Freguesia de Ramalde, no Porto, em parceria com a Sociedade Histórica para a Independência de Portugal, apresentará entre os dias 8 e 12 de Julho uma interessante exposição intitulada A Guerra Peninsular e a Literatura. Integrando-se nas comemorações do bicentenário da Guerra Peninsular, também conhecia pela designação de Invasões Francesas, este evento é comissariado por um grande homem de cultura - José Valle de Figueiredo. Esta mostra será inaugurada no próximo dia 8 de Julho, pelas 18:00, no Salão Nobre daquela Junta de Freguesia.
A entrada é livre e aberta a toda a comunidade.  

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segunda-feira, 1 de julho de 2013

Inauguração do espaço A Casa

Numa sociedade intelectualmente esclavagista, pré-configurada para um funcionamento e pensamento conforme as regras estabelecidas, onde a livre iniciativa permanece, na esmagadora maioria das vezes, cativa dos apoios e do controlo do Estado, os meios culturais não-conformes acabam por ser privados no acesso ao espaço-público e, consequentemente, arredados das grandes discussões. Cabe por isso aos verdadeiros livres-pensadores acharem formas de romper esse longo bloqueio cultural marxista, acentuado entre nós com o golpe de Estado de 1974. Portugal tem felizmente um conjunto de intelectuais, pensadores, homens de cultura que, não obstante as suas diferenças, poderão através do poder da acção marcar uma época de mudança. Uma nova era de prosperidade, onde todos os portugueses pudessem recuperar o verdadeiro sentido e a Graça de se ser Português.
Parafraseando o pensador italiano Antonio Gramsci, não existe um domínio político, ou económico, sem um domínio cultural. Neste capítulo o semanário O Diabo, juntamente com outras publicações periódicas como, por exemplo, a revista Finis Mundi, têm conseguido defender uma frente cultural pró-Portugal e pró-Portugalidade, sem nunca cair num isolacionismo que, em boa verdade, sempre foi contrário à nossa tradição histórica e cultural. Para além das publicações periódicas devemos ainda destacar o esforço individual e colectivo de algumas pessoas que, às suas custas, imbuídos por um espírito de militância em prol de uma causa maior, se desdobram entre projectos editoriais ou associativos, do qual não poderíamos deixar de destacar a recém-reactivada Terra e Povo.
Subsistiu até agora o velho problema do espaço físico. A ausência de um local de encontro, debate e comunhão onde o calor humano pudesse ser sentido, numa época em que o nosso olhar se perde mais depressa num ecrã de computador do que nos olhos de um amigo, ou camarada. É neste contexto que nasce o projecto A Casa. Vagamente inspirado pelo projecto da Casa Pound em Itália, este visa desenvolver essa experiência em Portugal, oferecendo à comunidade em que se insere um espaço de encontro, livre, aberto à congregação intelectual e cultural. 
A Casa será inaugurada no próximo dia 6 de Julho, pelas 17:00, estando agendada como a sua primeira actividade o lançamento da obra Fascismo Revolucionário de Erik Norling, recentemente publicada pelas edições Contra Corrente e cuja apresentação ficará a cargo de João Franco. 
A entrada é livre e aberta a toda a comunidade! 

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