Numa sociedade intelectualmente esclavagista, pré-configurada para um funcionamento e pensamento conforme as regras estabelecidas, onde a livre iniciativa permanece, na esmagadora maioria das vezes, cativa dos apoios e do controlo do Estado, os meios culturais não-conformes acabam por ser privados no acesso ao espaço-público e, consequentemente, arredados das grandes discussões. Cabe por isso aos verdadeiros livres-pensadores acharem formas de romper esse longo bloqueio cultural marxista, acentuado entre nós com o golpe de Estado de 1974. Portugal tem felizmente um conjunto de intelectuais, pensadores, homens de cultura que, não obstante as suas diferenças, poderão através do poder da acção marcar uma época de mudança. Uma nova era de prosperidade, onde todos os portugueses pudessem recuperar o verdadeiro sentido e a Graça de se ser Português.
Parafraseando o pensador italiano Antonio Gramsci, não existe um domínio político, ou económico, sem um domínio cultural. Neste capítulo o semanário O Diabo, juntamente com outras publicações periódicas como, por exemplo, a revista Finis Mundi, têm conseguido defender uma frente cultural pró-Portugal e pró-Portugalidade, sem nunca cair num isolacionismo que, em boa verdade, sempre foi contrário à nossa tradição histórica e cultural. Para além das publicações periódicas devemos ainda destacar o esforço individual e colectivo de algumas pessoas que, às suas custas, imbuídos por um espírito de militância em prol de uma causa maior, se desdobram entre projectos editoriais ou associativos, do qual não poderíamos deixar de destacar a recém-reactivada Terra e Povo.
Subsistiu até agora o velho problema do espaço físico. A ausência de um local de encontro, debate e comunhão onde o calor humano pudesse ser sentido, numa época em que o nosso olhar se perde mais depressa num ecrã de computador do que nos olhos de um amigo, ou camarada. É neste contexto que nasce o projecto A Casa. Vagamente inspirado pelo projecto da Casa Pound em Itália, este visa desenvolver essa experiência em Portugal, oferecendo à comunidade em que se insere um espaço de encontro, livre, aberto à congregação intelectual e cultural.
Subsistiu até agora o velho problema do espaço físico. A ausência de um local de encontro, debate e comunhão onde o calor humano pudesse ser sentido, numa época em que o nosso olhar se perde mais depressa num ecrã de computador do que nos olhos de um amigo, ou camarada. É neste contexto que nasce o projecto A Casa. Vagamente inspirado pelo projecto da Casa Pound em Itália, este visa desenvolver essa experiência em Portugal, oferecendo à comunidade em que se insere um espaço de encontro, livre, aberto à congregação intelectual e cultural.
A Casa será inaugurada no próximo dia 6 de Julho, pelas 17:00, estando agendada como a sua primeira actividade o lançamento da obra Fascismo Revolucionário de Erik Norling, recentemente publicada pelas edições Contra Corrente e cuja apresentação ficará a cargo de João Franco.
A entrada é livre e aberta a toda a comunidade!
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