quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Uma Sonata de Frei Jacinto do Sacramento

Já há muito estava por publicar neste espaço o seguinte vídeo com uma interpretação anónima de uma das poucas peças de Frei Jacinto do Sacramento que escaparam ao Terramoto de Lisboa. Pouco se sabe sobre a vida deste compositor, exceptuando que terá nascido na capital portuguesa, por volta de 1712, desconhecendo-se por completo o ano da sua morte. Com apenas 16 anos tomou votos, ingressando na Ordem de São Paulo. Estudou música e composição, tornando-se num excelente cravista e organista. 
Não obstante todas as contrariedades e contingências, a sua fama como um dos melhores cantores e compositores portugueses do século XVIII fez caminho até os nossos dias. Do seu legado subsiste um par de toccatas e sonatas para cravo e órgão, como esta que aqui é partilhada. O suficiente, talvez, para podermos formular uma pequena ideia do seu génio, quase perdido nas páginas mais conturbadas da nossa História.


Sonata em Ré Menor de Frei Jacinto do Sacramento.

terça-feira, 13 de outubro de 2020

Reflexão para um 13 de Maio invulgar

Perante a presente contingência e respectivas limitações impostas pela mesma, o 13 de Outubro foi este ano vivido de uma forma mais triste, para não dizer vazia. No entanto, nada que desespere os nossos corações, cheios de Amor, certeza e esperança. Afinal, como um dia alguém disse: «No amargo, por vezes o palato descobre o início do doce.» Assim, marcando este dia e relembrando a importante mensagem que lhe está associada, partilhamos um outro excerto da obra Ó Glória da Nossa Terra, de Carlos Aurélio:
«Vila Viçosa, na sua devoção à Imaculada Conceição no Solar da Padroeira, continua a ser cordão umbilical que une a pátria, guia espiritual dos portugueses, àquela que fizemos nossa Rainha desde 1646. Fátima, na sua mensagem universal, desde a Cova da Iria leva ao cume da união salvífica de Jesus Cristo entre a terra e o céu, através daquela a quem desde o Calvário chamamos Mãe. O trono de Portugal e o altar do mundo têm a mesma Rainha: a Mãe Celeste.»
«E por fim o Meu Imaculado Coração Triunfará.»