«Cassiano, através da sua actividade que procurava manter por balizas racionais (uma outra forma de pensar a poesia), julgava-se, como Breton, capaz de "transfigurar a existência". Breton, através do sonho, do desejo e da imaginação. Cassiano, através do desejo, da imaginação... e da razão. Mas o que é a razão senão o sonho de se possuir a si mesmo?»
Maria Augusta Maia em Cassiano Branco: Um Tempo, uma Obra.
Para além de polémico Cassiano Branco foi também um dos mais prestigiados arquitectos portugueses da primeira metade do século XX. Não obstante ter sido o criador do tão querido parque temático Portugal dos Pequenitos, em Coimbra, a sua obra caracteriza-se sobretudo pela traça modernista e cosmopolita. Obras como o Hotel Vitória, Éden-Teatro, o plano de urbanização da Exposição do Mundo Português, o Coliseu do Porto, ou o Grande Hotel do Luso, entre outras distribuídas por Portugal continental e províncias ultramarinas, desafiaram os cânones da época, marcando para sempre a imagem da arquitectura portuguesa.
Amanhã, dia 16 de Dezembro, pelas 18:30, será apresentada na Casa das Artes, no Porto, a obra de Paulo Tormenta Pinto intitulada Cassiano Branco (1897-1970). Editado pela Caleidoscópio, este livro será apresentado por José António Bandeirinha.
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