domingo, 26 de junho de 2011

Para um referendo sobre a privatização da água

Os tempos de crise são propícios ao enriquecimento ilícito, bem como à proliferação de crimes contra a Pátria Mãe e seu património comum que todos partilhámos. Décadas de consecutivo (des)governo conduziram-nos a um abismo económico e financeiro, camuflado pelos poderes da propaganda pseudo-democrática pós-Abril, alimentada pela banca internacional e o falso europeísmo ditatorial imposto por Bruxelas. Ensinando-nos de que o Estado apenas dá prejuízo, esqueceram-se inteligentemente de nos explicar o porquê desta realidade. Ora, é suposto dar prejuízo, porque só assim se consegue doutrinar um país para o auto-genocídio, fazendo-o acreditar que apenas com processos de privatização é que conseguiremos gerir e governar positivamente o nosso país e todas as suas riquezas. 
Na Nova Casa Portuguesa, acreditámos que os recursos naturais e energéticos, aliados à agricultura, comunicações, saúde, transportes e educação, são sinónimos de soberania nacional e, como tal, completamente inegóciaveis dentro de um cenário capitalista internacionalista alienador. Como tal, é com todo o patriotismo que apoiámos a divulgação de uma petição que visa levar a referendo a questão da privatização da água em Portugal, dando assim oportunidade ao Povo Português de ele próprio defender os seus interesses vitais, impedindo que estes sejam uma vez mais negligenciados por uma classe política corrupta e mercenária, completamente alheia aos verdadeiros desígnios e interesses nacionais.

A quem possa interessar, esta petição poderá ser lida e assinada no seguinte endereço: www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N11644

(Clicar na imagem para aceder à página oficial desta petição.)

2 comentários:

  1. Notícia: Ministro da Economia não compreende elevado preço dos combustíveis

    Quem permitiu [pessoal do PS, etc] que bens de primeira necessidade... ficassem completamente à mercê da cartelização [leia-se roubalheira] privada... anda agora por aí a chorar lágrimas de crocodilo!


    NOTA 1:
    Não há necessidade de o Estado abrir cafés... porque é fácil a um privado quebrar uma cartelização.
    Agora, em produtos de primeira necessidade - que implicam um investimento inicial de muitos milhões - só a CONCORRÊNCIA de empresas públicas é que permitirá combater eficazmente a cartelização [leia-se roubalheira] privada.

    NOTA 2:
    Não podemos continuar a pactuar com a receita do costume - privatização dos lucros... e nacionalização dos prejuízos... vulgo: os maiores activos do Estado (leia-se, empresas públicas que entregam milhões em dividendos ao Estado) devem ser conduzidos para os mega-capitalistas mundiais... e o Estado deve ficar com elefantes brancos, não rentáveis, nas suas mãos.



    ANEXO:
    "Democracia verdadeira, já!

    Leia-se: DIREITO AO VETO de quem paga (vulgo contribuinte):
    - blog fim-da-cidadania-infantil.
    {um ex: a nacionalização do negócio 'madoffiano' BPN nunca se realizaria: seria vetada pelo contribuinte!}

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  2. O veto seria sem dúvida alguma a melhor solução para estes casos. De nossa parte, vetava-se até esta democracia partidarista... Um cancro!

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