O Desterrado, escultura da autoria de Soares dos Reis (séc. XIX). |
Compreender um ao outro
É um jogo complicado
Pois não sabe quem engana
Se não estará enganado
*
Entreguei-te o coração,
E que tratos tu lhe deste!
É talvez por'star estragado
Que ainda não m'o devolveste...
*
É talvez por'star estragado
Que ainda não m'o devolveste...
*
Meu coração a bater
Parece estar-me a lembrar
Que, se um dia te esquecer,
Terá ele que parar.
Parece estar-me a lembrar
Que, se um dia te esquecer,
Terá ele que parar.
*
Não gosto de ti, José.
A razão não sei qual é.
Gostar é como ter fé.
Tem paciência, José...
A razão não sei qual é.
Gostar é como ter fé.
Tem paciência, José...
Fernando Pessoa em Quadras (Edição de Luísa Freire).
Que descoberta! Na mouche...
ResponderEliminarInquietante!
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