No enorme deserto do vazio em que a imprensa portuguesa tem vindo a mergulhar, subsistem ainda alguns baluartes de desintoxicação cultural, responsáveis por um serviço informativo sério e isento, completamente livre de quaisquer grupos de pressão ou outros órgãos de tirania.
Há 35 anos nas bancas, o semanário O Diabo tem vindo a passar, como tantos outros periódicos, por momentos bons e menos bons. Felizmente, desde a chegada de Duarte Branquinho, autor do blog Pena e Espada, à direcção do jornal, a qualidade desta publicação tem vindo a aumentar de uma forma bastante notória. Melhores artigos, maior eficácia na sua relação com o leitor, maior proximidade da realidade, maior cuidado e atenção face a questões importantes da sociedade portuguesa, tanto a nível político como social, económico ou cultural, entre outros aspectos que foram efectivamente melhorados.
De nossa parte destacamos o empenho na tentativa de alertar os portugueses para o triste caso do (des)acordo ortográfico, aparentemente aceite com a maior das naturalidades pela grande maioria da imprensa nacional, salvo algumas honrosas excepções. A título de exemplo, chamamos a atenção para o editorial da edição de 5 de Julho, intitulado Em defesa da nossa língua, bem como para a entrevista realizada no número desta semana ao escritor, tradutor e ex-eurodeputado Vasco Graça Moura.
Assim, pela importância e pertinência deste tema, tomámos a liberdade de publicar neste espaço a entrevista a esse forte opositor do (des)acordo ortográfico, lembrando uma vez mais que nunca é tarde para salvaguardarmos a nossa cultura.
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