Quando em 1988 Ángel Crespo publicou a sua obra La vida plural de Fernando Pessoa estava longe de adivinhar o sucesso e a importância que a mesma acabaria por alcançar. Para além da versão original, publicada em castelhano, este livro recebeu várias edições em português, alemão, neerlandês, entre outras línguas, revelando-se um marco importante no âmbito dos estudos pessoanos.
Em Itália, esta biografia de Fernando Pessoa, cujo título foi traduzido como La vita plurale di Fernando Pessoa, foi publicada pela primeira vez em 1997, pela Antonio Pellicani Editore, tendo sido recentemente reeditada pela Bietti, na sua colecção l'Archeometro, dirigida por Andrea Scarabelli. Esta nova edição, uma vez mais organizada pelo conceituado lusitanista e investigador pessoano Brunello Natale De Cusatis, foi revista e aumentada com inúmeras notas que actualizaram e enriqueceram o seminal estudo do autor espanhol.
Depois dos lançamentos no Brasil e em Itália, aguarda-se também por uma apresentação desta edição em Portugal. A temática e a própria personalidade do biografado constituem factores de sucesso que levam, por exemplo, La vita plurale di Fernando Pessoa a ser considerado pelo jornal Il Manifesto como um dos 24 livros de leitura obrigatória em 2015. É exactamente essa nota publicada ontem pelo jornal italiano que hoje aqui partilhamos.
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