«Já a I República recém instituída, atribuiu maior relevância ao 1.º de Dezembro, associando-o a um símbolo nacional de grande visibilidade – a bandeira. Logo em 15 de Outubro de 1910, o regime constituiu por decreto uma comissão encarregada de estudar a nova bandeira e hino nacionais. E em 29 de Novembro, o governo aprovava o projecto proposto pela referida comissão e instituía o 1.º de Dezembro como dia de Festa da Bandeira 16. Fazia-se assim coincidir a Festa da Bandeira – a nova bandeira republicana, sublinhe-se - com a data do 1.º de Dezembro, agora consagrada como feriado nacional. Associava-se pois um dos emblemas mais significativos da nação com uma data histórica relevante – a recuperação da independência nacional em 1640.»
Sérgio Campos Matos em Entre hispanofobia e aproximação peninsular.
Como sabemos, o 1.º de Dezembro é uma das principais datas da nossa História. Comemorada logo após os acontecimentos de 1640, que deram início à designada Restauração, esta data encerra em si a afirmação da Independência Portuguesa, bem como a vontade do seu povo em a reclamar e celebrar.
Com a recente polémica concernente à abolição de alguns feriados nacionais, imposta por forças obscuras e motivos menos claros, assistimos à eliminação deste feriado, a par de outros de carácter civil e religioso. Não deixa de ser estranho a eliminação do 1.º de Dezembro, cujo significado é deveras importante na afirmação e desenvolvimento da nossa consciência pátria e cívica, em detrimento de outras datas como o 25 de Abril ou o 1 de Maio.
O descontentamento de alguns portugueses perante esta afronta à nossa memória histórica e patriótica tem resultado em algumas acções de protesto, visando a revogação dessa intenção aberrante de eliminar o feriado do 1.º de Dezembro. Entre algumas das figuras mais conhecidas que se opõem a mais uma decisão ridícula e desastrosa deste (des)governo de Pedro Passos Coelho, encontra-se o deputado José Ribeiro e Castro, autor da obra 1 de Dezembro - Dia de Portugal, recentemente editada pela Principia.
Procurando explicar a origem deste feriado, bem como as razões pelas quais o mesmo deve ser salvaguardado e preservado, este livro será apresentado hoje, pelas 18:00, na sede da Sociedade Histórica para a Independência de Portugal (SHIP), em Lisboa. A cargo da apresentação estará o José Alarcão Troni, Presidente da SHIP, bem como o General José Garcia Leandro.
A entrada é livre e aberta a toda a comunidade.
Com a recente polémica concernente à abolição de alguns feriados nacionais, imposta por forças obscuras e motivos menos claros, assistimos à eliminação deste feriado, a par de outros de carácter civil e religioso. Não deixa de ser estranho a eliminação do 1.º de Dezembro, cujo significado é deveras importante na afirmação e desenvolvimento da nossa consciência pátria e cívica, em detrimento de outras datas como o 25 de Abril ou o 1 de Maio.
O descontentamento de alguns portugueses perante esta afronta à nossa memória histórica e patriótica tem resultado em algumas acções de protesto, visando a revogação dessa intenção aberrante de eliminar o feriado do 1.º de Dezembro. Entre algumas das figuras mais conhecidas que se opõem a mais uma decisão ridícula e desastrosa deste (des)governo de Pedro Passos Coelho, encontra-se o deputado José Ribeiro e Castro, autor da obra 1 de Dezembro - Dia de Portugal, recentemente editada pela Principia.
Procurando explicar a origem deste feriado, bem como as razões pelas quais o mesmo deve ser salvaguardado e preservado, este livro será apresentado hoje, pelas 18:00, na sede da Sociedade Histórica para a Independência de Portugal (SHIP), em Lisboa. A cargo da apresentação estará o José Alarcão Troni, Presidente da SHIP, bem como o General José Garcia Leandro.
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