Na ressaca de um final de ano marcado pelo desgaste causado em todos nós, eis a altura de erguermos de novo a cabeça, olhando para o futuro sobre as ruínas, com aquele vislumbre de justos e dignos vencedores.
2011 não foi um ano particularmente fácil para Portugal e os portugueses. Desapareceram importantes nomes da nossa cultura, salientando-se algumas personalidades como Jorge Lima Barreto, Ângelo de Sousa, Júlio Resende, João Maria Tudella ou Zé Leonel.
O (des)acordo ortográfico pareceu ganhar força após ser adoptado pelos organismos de Estado e infestado o nosso mercado livreiro, corrompendo a nossa língua e, consequentemente, a nossa cultura. Felizmente, a esperança num volte-face que passe pela revogação desta asneira-atentado, nado de mais um hediondo acto legislativo pseudo-democrático, mantém-se viva por mérito da acção de alguns intelectuais portugueses e vários grupos de cidadãos anónimos que procuram combater e reverter como podem esta situação, mostrando deste modo a vitalidade do nosso Povo, assim como a vontade subterrânea, telúrica e profunda de garantir a manutenção vital de Portugal.
O (des)acordo ortográfico pareceu ganhar força após ser adoptado pelos organismos de Estado e infestado o nosso mercado livreiro, corrompendo a nossa língua e, consequentemente, a nossa cultura. Felizmente, a esperança num volte-face que passe pela revogação desta asneira-atentado, nado de mais um hediondo acto legislativo pseudo-democrático, mantém-se viva por mérito da acção de alguns intelectuais portugueses e vários grupos de cidadãos anónimos que procuram combater e reverter como podem esta situação, mostrando deste modo a vitalidade do nosso Povo, assim como a vontade subterrânea, telúrica e profunda de garantir a manutenção vital de Portugal.
A subserviência do Estado Português ao Fundo Monetário Internacional e a crescente ingerência da União Europeia da rainha das salsichas nos nossos assuntos internos constituem outras das afrontas que fomos obrigados a superar ao longo de 2011, revelando uma vez mais a realidade de um Portugal a saque, traído pelos bastardos do sistema.
Quando as boas novas que nos tentam apresentar passam pela venda à China de empresas nacionais ligadas a sectores estrategicamente nucleares para a nossa economia e soberania, ou pela elevação do Fado a Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO, amputando-os um dos traços mais tradicionais e característicos da nossa cultura, transformando-o em mais um mero produto turístico-comercial globalizado, é sinal de que algo vai bastante mal nesta estreita mas perene faixa de território geograficamente localizada no extremo ocidente europeu.
Quando as boas novas que nos tentam apresentar passam pela venda à China de empresas nacionais ligadas a sectores estrategicamente nucleares para a nossa economia e soberania, ou pela elevação do Fado a Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO, amputando-os um dos traços mais tradicionais e característicos da nossa cultura, transformando-o em mais um mero produto turístico-comercial globalizado, é sinal de que algo vai bastante mal nesta estreita mas perene faixa de território geograficamente localizada no extremo ocidente europeu.
Ainda assim, o peso da nossa História e a importância da nossa Missão desperta a audácia e o espírito combativo e vencedor encerrado na nossa memória colectiva. Queiram ou não os detractores da cultura lusíada, o nosso fado é vencer! Afinal de contas, temos tudo quando temos Portugal!
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