«A visibilidade expositiva e crítica de obras em 'desacerto' com a década, como as de Ângelo de Sousa, Alberto Carneiro ou Bravo testemunham uma capacidade de entendimento trans-histórico das possibilidades criativas e meios de expressão.»
João Lima Pinharanda em História da Arte Portuguesa - O declínio das vanguardas.
Ângelo de Sousa (1938-2011). |
Recebemos ontem a triste notícia do falecimento do artista plástico Ângelo de Sousa. Apesar de ainda ter visto o seu amigo e colaborador de longa data Eduardo Souto de Moura receber o Prémio Pritzke, o artista português acabou por sucumbir vítima de doença prolongada.
Nascido no Moçambique português, na cidade de Lourenço Marques, actual Maputo, a 2 de Fevereiro de 1938, Ângelo César Cardoso de Sousa formou-se na Escola de Belas-Artes do Porto onde terminou o curso com 20 valores, juntamente com Armando Alves, Jorge Pinheiro e José Rodrigues. Desse feito nasceria o grupo do Quatro Vintes, que permaneceu activo durante alguns anos até os seus membros terem optado por seguir as suas carreiras individualmente.
A marca deixada pelos quatro magníficos da Escola de Belas-Artes do Porto manifestou-se num admirável legado. Ângelo de Sousa, cedo foi convidado a leccionar naquela instituição, à qual esteve associado entre 1967 e 2000, altura em que se jubilou na qualidade de Professor Catedrático. Escultor, pintor, desenhador e pedagogo português, viu o seu trabalho internacionalizado ainda nos primeiros anos de carreira, tendo sido bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, do British Council na State School of Art e da Saint Martin's School of Art.
Eterno entusiasta da exploração artística, Ângelo de Sousa ficou conhecido pela forma como abraçada novos estilos e gramáticas plásticas. Associado à corrente minimalista, concentrou parte do seu trabalho no estudo da luz e da cor, rompendo com gostos, regras e preceitos, confrontando a crítica sempre de forma corajosa.
Deixou-nos um importante legado, tendo acompanhado artisticamente as vanguardas ao longo de aproximadamente 50 anos de carreira, preenchidos com vários prémios e galardões, tanto nacionais como internacionais. Para além da memória do homem, ficará imortalizada a sua obra, cuja intemporalidade a resgatará de alguma vez cair no esquecimento.
Nascido no Moçambique português, na cidade de Lourenço Marques, actual Maputo, a 2 de Fevereiro de 1938, Ângelo César Cardoso de Sousa formou-se na Escola de Belas-Artes do Porto onde terminou o curso com 20 valores, juntamente com Armando Alves, Jorge Pinheiro e José Rodrigues. Desse feito nasceria o grupo do Quatro Vintes, que permaneceu activo durante alguns anos até os seus membros terem optado por seguir as suas carreiras individualmente.
A marca deixada pelos quatro magníficos da Escola de Belas-Artes do Porto manifestou-se num admirável legado. Ângelo de Sousa, cedo foi convidado a leccionar naquela instituição, à qual esteve associado entre 1967 e 2000, altura em que se jubilou na qualidade de Professor Catedrático. Escultor, pintor, desenhador e pedagogo português, viu o seu trabalho internacionalizado ainda nos primeiros anos de carreira, tendo sido bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, do British Council na State School of Art e da Saint Martin's School of Art.
Eterno entusiasta da exploração artística, Ângelo de Sousa ficou conhecido pela forma como abraçada novos estilos e gramáticas plásticas. Associado à corrente minimalista, concentrou parte do seu trabalho no estudo da luz e da cor, rompendo com gostos, regras e preceitos, confrontando a crítica sempre de forma corajosa.
Deixou-nos um importante legado, tendo acompanhado artisticamente as vanguardas ao longo de aproximadamente 50 anos de carreira, preenchidos com vários prémios e galardões, tanto nacionais como internacionais. Para além da memória do homem, ficará imortalizada a sua obra, cuja intemporalidade a resgatará de alguma vez cair no esquecimento.
Pintura de Ângelo de Sousa, integrante da colecção Millenium BCP (1965). |
Sem título, acrílico sobre tela pertencente à Colecção de
Arte Contemporânea da Fundação Ilídio Pinho (1983). |
Sem nome, acrílico sobre tela pertencente à Colecção de Arte Contemporânea da Fundação Ilídio Pinho (s.d.). |
Trabalho em pastel sobre papel, integrante da colecção da Fundação Luso-Americana (1969). |
1-II-5-G, acrílico sobre tela pertencente à Colecção de Arte Contemporânea da Fundação Ilídio Pinho (s.d.). |
Um Ocre, acrílico sobre tela pertencente à Colecção de Arte Contemporânea da Fundação Ilídio Pinho (2006). |
Serigrafia assinada, datada e numerada (1997) |
Tinta da china sobre papel (2005). |
Escultura em ferro de Ângelo de Sousa, integrada no complexo arquitectónico Torre do Burgo, da autoria de Eduardo Souto de Moura. |
Escultura de Ângelo de Sousa em aço pintado a tinta de esmalte (1966). |
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