Guilherme de Faria (1907-1929). |
Manhã de Nevoeiro
Manhã de Nevoeiro... A névoa apaga
E cega o meu olhar...
Mas doce, a minha voz rompe a cantar,
E sobe, da toada branda e vaga,
À exaltação da profecia:
A névoa apaga e cega o meu olhar...
Mas para além, é o sol dum novo Dia.
Guilherme de Faria em Desencanto (1929).
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