«Entre a plebe, fanatizada pela propaganda republicana, Buiça e Costa engrandeceram-se em divindades. (...) Por toda a parte, nas alfurjas de Lisboa, se gritava: Viva Buiça! Viva Costa! (...) Dir-se-ia que, de facto, tinham caído sob as balas dos matadores um obeso Tibério e um jovem Nero. (...) Este fetichismo do crime, tão comum na plebe, mesmo quando se trate de criminosos vulgares, logo cantados à guitarra como heróis da perdição e do mal - aplicado à política, desenvolvera-se em proporções de apoteose.»
Carlos Malheiro Dias em Entre Precipícios.
Postal alusivo aos dois assassinos, Manuel Buiça e Alfredo Costa, "mártires" terroristas da causa republicana, mortos a 1 de Fevereiro de 1908 na sequência do atentado regicída. |
Não deixa de ser curiosa a forma sinistra como a actual classe política e a própria sociedade civil não só deixam passar impunemente os crimes hediondos protagonizados pelos denominados regicídas a 1 de Fevereiro de 1908, como celebram e promovem o seu barbarismo como actos cívicos de coragem e libertação democrática. A raiz deste problema reside essencialmente na deformação de alguns conceitos do âmbito histórico da ciência política, levado a cabo pelas forças antagonistas aos interesses nacionais que, ao longo dos últimos 200 anos, salvo raros períodos de excepção, têm vindo a vingar, ganhando terreno e influência na nossa sociedade, para gravíssimo prejuízo de Portugal. Assim, se olharmos para a maioria dos compêndios historiográficos, reparamos no modo como os conceitos de liberalismo e republicanismo foram transvestidos como sinónimos de democracia, por oposição ao absolutismo e monarquia, duas palavras maliciosamente associadas à ditadura e à opressão tirânica, por meio de um ensaio maquiavélico que logrou o objectivo de manipular e deformar a opinião pública, assim como a própria memória histórica.
É certo que Portugal agonizava penosamente perante os últimos anos da nossa monarquia, contudo não podemos esquecer que a profunda crise que tivemos então de enfrentar teve a sua génese num traumático despertar para a contemporaneidade que, tirando o catastrófico desastre natural de 1755, cujas consequências se haveriam de fazer sentir durante largas décadas, se deveu mormente à ingerência dos interesses obscuros e criminosos de sociedades secretas como a maçonaria, responsável directa e indirecta por episódios como as Invasões Francesas, a perda do monopólio do comércio brasileiro com a abertura dos portos daquela colónia a outras potências, a guerra fratricida que opôs miguelistas a liberais, a extinção das Ordens Religiosas, entre um enorme rol de medidas políticas de âmbito nacional e supranacional que haveriam de condicionar negativamente o nosso predestinado rumo e destino histórico.
A maçonaria criminosa, ávida de poder, tudo fez para desestabilizar Portugal, fomentando a decadência, promovendo a fome e a miséria para então, de um modo mais eficaz, conseguir deformar a opinião pública, conquistando-a, angariando junto das massas o seu braço armado, constituído pelas milícias terroristas da carbonária, à qual pertenciam Manuel Buiça e Alfredo Costa. Estes levaram a cabo o atentado de 1 de Fevereiro de 1908, do qual resultou tristemente a morte de D. Carlos e do seu primogénito D. Luís Filipe, dois anos antes da ambicionada imposição do republicanismo, esse regime responsável pelo actual estado avançado de putrefacção da Pátria Portuguesa.
A monarquia portuguesa poderia de facto, como afirmou por várias vezes D. Carlos, estar vazia de monárquicos. Aliás, ao nosso último monarca, os republicanos apelidaram "carinhosamente" de "Patriota", em virtude deste não ter criado grandes objecções ao advento da República em 5 de Outubro de 1910. Ainda assim, há que perceber que o Poder é uma das manifestações da nossa Sacra-Soberania, não devendo por isso cair nas ruas, abatido conforme os abjectos assassinos e terroristas Manuel Buiça e Alfredo Costa. Esses sim, pelo mal que representam aos desígnios pátrios, tiveram o fim que mereceram...
É certo que Portugal agonizava penosamente perante os últimos anos da nossa monarquia, contudo não podemos esquecer que a profunda crise que tivemos então de enfrentar teve a sua génese num traumático despertar para a contemporaneidade que, tirando o catastrófico desastre natural de 1755, cujas consequências se haveriam de fazer sentir durante largas décadas, se deveu mormente à ingerência dos interesses obscuros e criminosos de sociedades secretas como a maçonaria, responsável directa e indirecta por episódios como as Invasões Francesas, a perda do monopólio do comércio brasileiro com a abertura dos portos daquela colónia a outras potências, a guerra fratricida que opôs miguelistas a liberais, a extinção das Ordens Religiosas, entre um enorme rol de medidas políticas de âmbito nacional e supranacional que haveriam de condicionar negativamente o nosso predestinado rumo e destino histórico.
A maçonaria criminosa, ávida de poder, tudo fez para desestabilizar Portugal, fomentando a decadência, promovendo a fome e a miséria para então, de um modo mais eficaz, conseguir deformar a opinião pública, conquistando-a, angariando junto das massas o seu braço armado, constituído pelas milícias terroristas da carbonária, à qual pertenciam Manuel Buiça e Alfredo Costa. Estes levaram a cabo o atentado de 1 de Fevereiro de 1908, do qual resultou tristemente a morte de D. Carlos e do seu primogénito D. Luís Filipe, dois anos antes da ambicionada imposição do republicanismo, esse regime responsável pelo actual estado avançado de putrefacção da Pátria Portuguesa.
A monarquia portuguesa poderia de facto, como afirmou por várias vezes D. Carlos, estar vazia de monárquicos. Aliás, ao nosso último monarca, os republicanos apelidaram "carinhosamente" de "Patriota", em virtude deste não ter criado grandes objecções ao advento da República em 5 de Outubro de 1910. Ainda assim, há que perceber que o Poder é uma das manifestações da nossa Sacra-Soberania, não devendo por isso cair nas ruas, abatido conforme os abjectos assassinos e terroristas Manuel Buiça e Alfredo Costa. Esses sim, pelo mal que representam aos desígnios pátrios, tiveram o fim que mereceram...
Manuel Buiça e Alfredo Costa, dois assassinos... já cadáveres! |
A legenda da última foto podia ser: "dois bons republicanos..."
ResponderEliminarCara Nova Portuguesa,
ResponderEliminarEspero que seja um lar aberto a receber uma história muito interessante sobre uma das supostas lendárias narrações da origem da Maçonaria, esta muito interessante e que vem desde o tempo do rei Salomão. Se ainda não conhecer, terei todo o gosto em partilhar!