«O recém-empossado presidente do Centro Cultural de Belém (CCB), Vasco Graça Moura, fez distribuir ontem à tarde uma circular interna, na qual dá instruções aos serviços do CCB para não aplicarem o Acordo Ortográfico (AO) e para que os conversores – ferramenta informática que adapta os textos ao AO – sejam desinstalados de todos os computadores da instituição.»
Luís Miguel Queirós na edição de 3 de Fevereiro de 2012 do jornal Público.
Nem só de velhos do Restelo ou da incompetência e impotência republicana vive Belém. Habituados às más notícias que dali têm sido consequentemente ecoadas para todo o Portugal, eis que finalmente uma contraria a negativa tendência.
Essa notícia fez hoje manchete no Público, dando conta da ordem de Vasco Graça Moura dirigida aos serviços do CCB para que estes suprimissem de imediato a aplicação do (des)acordo ortográfico. Depois da polémica que envolveu a sua recente nomeação como presidente daquela instituição, Vasco Graça Moura, uma das principais vozes discordantes face à imposição acéfala de um (des)acordo que ninguém quer e ninguém precisa, deu provas do seu peso e real importância dentro do panorama cultural nacional, mostrando que o CCB está finalmente entregue a boas mãos.
O apoio da Nova Casa Portuguesa é incondicional à luta anti-aborto ortográfico, pelo que desde já louvámos a coragem, o alto sentido patriótico, o discernimento, clareza e nobreza de espírito revelado ao longo destes anos por Vasco Graça Moura. Esperamos apenas que este acto abale definitivamente as consciências entorpecidas, despertando nos portugueses aquele sentimento de vigília e protecção pelo que é nosso e nos caracteriza.
Ânimo! Ainda há Portugueses!
Ânimo! Ainda há Portugueses!
Vasco Graça Moura revela a sua integridade e verticalidade dando ordens aos serviços do CCB para não aplicarem o (des)acordo ortográfico. |
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