No dia em que se completaram 50 anos sobre o início das actividades terroristas perpetradas contra Portugal, em particular na antiga província ultramarina de Angola, onde tudo começou, não podíamos deixar de lembrar os mártires vitimados por um mal que hoje um regime ilegítimo nos obriga a idolatrar. Desse modo, sem esquecermos todas as vítimas civis, gostaríamos de homenagear a memória dos nossos heróis que, lutando estoicamente contra terroristas armados e treinados pelas duas principais potências que na altura competiam entre si pela hegemonia mundial, os EUA e a União Soviética, pereceram em defesa da Pátria. Essa Mãe vergada e derrubada, por bastardos humilhada. Os mesmos que após tomarem o país de assalto, nos conduziram, tal como hoje, pelos caminhos da (des)governança, em direcção a uma trágica inexistência do amanhã.
O reprovável comportamento da III República, edificada sobre o insalubre e pantanoso terreno da ilegitimidade, traição e tirania é aqui uma vez mais denunciado, aproveitando-se a ocasião para partilhar a seguinte reportagem da SIC, emitida oportunamente no passado dia 1 de Novembro de 2010, sobre o abandono e esquecimento a que os Heróis Portugueses tombados em Moçambique estão condenados pelos mesmos que os sentenciaram a uma guerra por eles convocada e orquestrada. Dividir para reinar era e é o mote de uma classe política sem classe, semelhante a simiescos mercenários e salteadores de ocasião. O seu silêncio associado a este cómodo esquecimento dos nossos Heróis representa, inequivocamente, uma tentativa de branquear e falsear a história, legitimando o que nunca deixará de ser um levantamento de repugnantes e execráveis vermes parasitários. A memória é parte constituinte da Alma Portuguesa, talvez por isso os verdadeiros saibam distinguir os puros dos degenerados.
Esquecidos, uma reportagem da SIC sobre o cemitério militar português
abandonado em Mueda, Moçambique.
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