A newsletter de Fevereiro de 2011 da Fundação Calouste Gulbenkian contém uma notícia no mínimo insólita, pelo menos para os dias que correm. Aparentemente, um antigo bolseiro daquela insigne instituição, que há muito se tornou numa espécie de segundo ministério da Educação e da Cultura, resolveu restituir o valor da bolsa que esta lhe havia concedido, para que outras pessoas, com mérito e necessidade de apoio financeiro, pudessem de igual modo prosseguir os seus sonhos e objectivos.
Apesar do antigo bolseiro ter pedido o anonimato, o Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian fez questão de publicar uma nota na sua newsletter, aplaudindo esta nobre conduta, anunciando a canalização dessa verba para outra bolsa de estudo, ou para o financiamento de uma instituição ligada à área da educação e formação de jovens provenientes de meios mais desfavorecidos.
Apesar do antigo bolseiro ter pedido o anonimato, o Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian fez questão de publicar uma nota na sua newsletter, aplaudindo esta nobre conduta, anunciando a canalização dessa verba para outra bolsa de estudo, ou para o financiamento de uma instituição ligada à área da educação e formação de jovens provenientes de meios mais desfavorecidos.
Este é resto um gesto de gratidão e altruísmo por parte de alguém que um dia foi ajudado e posteriormente o soube reconhecer e agradecer, não negligenciando essa obrigação, quase moral, de retribuir as graças. Um exemplo que importa partilhar. Bem haja.
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