O final do ano constitui sempre um momento de pausa e reflexão. Entre as resoluções a que nos propusemos há cerca de um ano atrás temos aquelas que cumprimos e outras que ficaram por cumprir, não se podendo negligenciar também os acontecimentos externos que de alguma forma nos surpreenderam de um modo parcial ou completo.
Como é óbvio, não nos referimos aos resultados desportivos ou outras sortes do género. Falamos antes de acontecimentos que de alguma maneira alteraram ou marcaram, profundamente, o decurso da nossa História recente. Como tal, não podíamos deixar de eleger como caso do ano a prisão do ex-primeiro ministro socialista José Sócrates. Seja a sua prisão uma mera acção de diversão ou o simples fruto de discordâncias no seio da máfia maçónica, acreditamos tratar-se de um importante passo dado em direcção ao fim da impunidade reinante entre a nossa corrupta classe política. Importa por isso que esta acção se alargue à totalidade do chamado espectro político, declarando-se uma guerra sem quartel à actividade criminosa institucionalizada por esta pérfida III República. Importa pois julgar e condenar todos os responsáveis pelo saque e destruição de que Portugal tem vindo a ser vítima desde 1974.
Nesse sentido, com saudade, mas sem nostalgia, não poderíamos deixar de recuperar um símbolo de um Portugal justo, livre e soberano. Um Portugal que existia há 40 anos atrás antes de uma vil traição que, de forma muito pouco "democrática", para utilizarmos a linguagem inimiga, nos amordaçou e tem vindo a sufocar. Tanto pelas traições internas, como pelos assédios externos.
Assim, o símbolo a que nos referimos é o próprio Tarrafal. Mais do que um presídio para traidores, aquela importante instituição representava uma espécie de "martelo contra a anti-portugalidade". Hoje, mais do que nunca, é necessário recuperar certos valores intemporais que moldaram o carácter e a fé dos nossos antepassados. Façamos dessa demanda uma das conquistas de 2015, pois acima de Portugal, só Deus!
Temos tudo quando temos Portugal!
Temos tudo quando temos Portugal!
Tarrafal, um símbolo do combate contra a anti-portugalidade. |