Diz um ditado recente que quem não sabe é como quem não lê. Contudo, existem casos em que, mesmo lendo, alguns parecem querer continuar sem saber. Miguel Real representa um dos casos mais flagrantes desta realidade, à qual acrescentamos uma pesada agravante, isto é, a sua palavra é escutada, lida e tomada em consideração, disseminado-se a asneira na (des)aprendizagem geral.
Não querendo cair na tentação de um fácil julgamento público, preferimos concentrar-nos em apenas uma das suas patetices, partilhando-a neste nosso espaço, para que cada um possa tirar as devidas ilações. Assim, segue-se o recorte de uma revista semanal, contendo uma crónica de Miguel Real ao mais recente livro de Paulo Borges, intitulado Uma Visão Armilar do Mundo. Nesta crítica ao trabalho de Paulo Borges, o insigne opinador anuncia aos sete ventos a morte da Filosofia Portuguesa, em virtude da sua elevação a bem maior da humanidade, enquanto traço característico da universalidade do Ser Português, demonstrando com esta sua perspectiva um perfeito desconhecimento da missão de Portugal, da essência do V Império, ou da chegada deste, num claro regresso à idade dourada do Homem em comunhão com o Sagrado.
Em jeito de conclusão, fica aqui a crónica que convidamos a ignorar, relativa ao livro que recomendamos ler. Felizmente para todos, a Filosofia Portuguesa encontra-se viva e de excelente saúde.
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