Alguém tocou à porta. Esperança nova em duas vidas repleta.
Mil crianças nascendo e já leoas em Teu louvor cantando.
Que queres que por nós se faça, Pai nosso desconhecido?
Águas de cima e águas de baixo agora já separadas,
o caos dominado e o mensageiro chegado.
Azul e branco, na cestinha suspensa de sua boca,
tesouros falantes trazendo: sementes douradas
de novo mundo a serem espalhadas
E o que nunca enviou foram cartas amargas ofertadas,
de mundo ido, passado: de territorialidade, sim.
E o verdilhão português canto novo cantou.
Principiará ele a compreender o enorme grau de grandeza
da morte e da renascença portuguesa?
Animadoras esperanças no seu canto havia.
Tua última vontade é uma palavra ansiosa de véus encoberta.
Dalila L. Pereira da Costa em Portugal Renascido.
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