Como todos nós sabemos, sem excepção, o (des)acordo ortográfico é antes de tudo um veneno perigosíssimo que tem vindo a corromper e destruir a nossa língua, colocando em risco o mais longo período de estabilidade ortográfica da história da cultura lusíada - tudo em nome dos interesses económicos e pessoais de certas e determinadas criaturinhas da nossa praça. Se por breves momentos conseguiram atirar areia aos olhos dos milhões de pessoas afectadas por esta enorme farsa, hoje a grande maioria dessas pessoas já se apercebeu de mais uma golpada levada a cabo pela corja política e empresarial. Mas como a verdade acaba sempre por vir ao de cima, tal como a força da nossa cultura, as coisas parecem começar a mudar, renovando-se a esperança da salvação da nossa língua.
No passado dia 4 de Dezembro o semanário O Diabo destacou o recuo do Brasil face à aplicação do dito (des)acordo, deixando os (des)governantes portugueses sozinhos na sua idiota e perigosa demanda pela (des)unificação da Língua Portuguesa. Como é sabido, este pseudo-tratado tem vindo a encontrar uma forte oposição por parte dos PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa), em particular de Angola. Resta apenas saber o que farão os mente-captos mercenários políticos que ocuparam o nosso Portugal, tomando pela força as rédeas do poder.
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