«Eu nem testemunha consigo ser, do ano do milagre em que nasceram os Madredeus. Ser testemunha foi o meu privilégio: estar ali, a ver e a ouvir, quando tudo aconteceu. Por muito que estimasse o génio de Pedro Ayres de Magalhães sempre o subestimei Não compreendi que ele estava a mudar a música portuguesa para poder ser portuguesa para quem não era português. Foi esse o trabalho de Amália, sozinha. O Pedro e os Madredeus tornaram-no num trabalho colectivo.»
Miguel Esteves Cardoso em Madredeus (1987-1993) - Raízes.
(Clicar na imagem para ampliar.) |
Os Madredeus são provavelmente, a par de Amália Rodrigues, o caso de maior sucesso da música portuguesa dentro do panorama musical internacional. Com mais de 4 milhões de discos vendidos em todo o mundo, este colectivo de origens bastante heterogéneas soube desde o primeiro minuto captar a essência do "ser português", mergulhando fundo nas nossas raízes para a partir delas criar algo de absolutamente novo e único. Iniciada esta aventura em meados de 1987, os Madredeus comemoram este ano 25 anos de carreira, num percurso pleno de conquistas e sucessos. A sua música, intemporal e eterna percorreu o mundo de uma ponta a outra, passando inclusivamente por locais como Pyongyang, na Coreia do Norte, provando que a sua arte ultrapassa de facto barreiras intransponíveis, espalhando a Paz e o Amor através da sua indescritível beleza e sentimento. Por isto e muito mais, os Madredeus são hoje considerados como uns justos embaixadores de Portugal e da Cultura Portuguesa no mundo.
Para celebrar as bodas de prata desta verdadeira instituição da música portuguesa, o jornal Público distribuirá, a partir de amanhã, dia 30 de Outubro, uma colecção antológica composta por 9 volumes de CD + livro intitulada Madredeus - 25 anos. A periodicidade desta colecção será semanal, tendo um preço de 6,96€ por cada unidade. Amanhã, com a primeira entrega, será oferecido um pequeno livro sobre a banda intitulado A Viagem.
Uma colecção a não perder!
Madredeus em apresentação ao vivo no início da carreira (1987).
Sem comentários:
Enviar um comentário