Recentemente publicado pela Temas e Debates e o Círculo de Leitores, o Dicionário Crítico de Filosofia Portuguesa é já uma das obras mais relevantes no âmbito da Filosofia e da Cultura em Portugal, publicada nos últimos anos. Uma obra de referência que, não obstante algumas gralhas e ausências entre as figuras destacadas, importa saudar e divulgar. Trata-se de um importante contributo para o estudo e divulgação de um dos aspectos a que, habitualmente, menos se atende nas análises à cultura portuguesa.
A Filosofia Portuguesa, latente no ethos e no espírito do nosso Povo, é algo que nos subjaz de forma implícita, mais do que explícita. Ela constitui um elemento inesgotável do nosso património imaterial, sendo absolutamente definidora do perfil e ser do Homem Português. Consagrando a existência de uma forma de pensamento própria dos portugueses, a existência da Filosofia Portuguesa é recusada por todos aqueles que, contaminados pelo materialismo e as correntes internacionalistas, repudiam a portugalidade, bem como a essência da alma lusíada.
Deste modo, partilhamos hoje uma recensão da autoria de José Almeida ao Dicionário Crítico de Filosofia Portuguesa, publicada na edição da passada Terça-Feira do semanário O Diabo. Trata-se de uma recensão breve, mas bastante distinta daquela de Paulo Tunhas - universitário detractor da cultura portuguesa -, publicada no Observador.
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