sexta-feira, 25 de dezembro de 2020
Como o Natal nos tece
terça-feira, 8 de dezembro de 2020
Nossa Senhora da Conceição: Padroeira e Rainha de Portugal
«A existência de Portugal é, em si mesma, um milagre, quer na sua fundação por Afonso Henriques, quer no contexto histórico da Península Ibérica ao longo dos séculos. Desde logo, a dedicação do Infante Afonso à Virgem Maria pelo milagre de Nossa Senhora de Cárquere, depois da vitória de Ourique (1139) na qual se levantou a aparição de Jesus Cristo ao rei Fundador. O brasão de Portugal nas suas cinco quinas disso manifesta sinal. Podemos dizer que nesta Terra de Santa Maria, sempre a Virgem foi medianeira excelsa da edificação nacional, da conservação e da recuperação da Independência, enfim, da esperança do Reino dos Céus.»
Carlos Aurélio em Ó Glória da Nossa Terra
A 25 de Março de 1646, D. João IV organizou uma cerimónia solene, em Vila Viçosa, com o propósito de agradecer a Nossa Senhora a Restauração da Independência. O monarca português foi até a igreja de Nossa Senhora da Conceição, depositando a sua coroa aos pés de Nossa Senhora, aclamando-a padroeira e Rainha de Portugal. Desde então, mais nenhum rei português voltou a usar coroa, reservando esse privilégio apenas para à Nossa Senhora da Imaculada Conceição.
Capa do livro. |
segunda-feira, 7 de dezembro de 2020
VII Colóquio Luso-Galaico sobre a Saudade
«Como luar de um sol brilhante, a saudade recebe a magia do amor unitivo e transmite-a a seus componentes, que não são passivos, mas rebeldes, porque, desejo e lembrança, de per si, têm sentidos opostos e são origem de divergentes sistemas interpretativos da vida e do conhecimento.»
Afonso Botelho em Saudade, regresso à origem.
Durante a próxima semana, entre 16 e 18 de Dezembro, realiza-se o VII Colóquio Luso-Galaico sobre a Saudade. À semelhança de outros anos, este encontro nasce do trabalho e esforço do Instituto de Filosofia Luso-Brasileira, em parceria com a Universidade Católica Portuguesa, Universidade do Porto, Universidade de Santiago de Compostela, Centro Português de Vigo, MIL - Movimento Internacional Lusófono e a revista Nova Águia.
Em virtude das condicionantes a que estamos sujeitos este ano, a edição de 2020 deste encontro de cultura e pensamento será realizada através da plataforma Zoom. Para consultarem o programa e obterem mais informações basta visitar a página do Instituto de Filosofia Luso-Brasileira.
Recordamos que este Colóquio da Saudade homenageará o pensador galego Carlos Baliñas Fernández e evocará o centenário da revista "Nós", fundada por Vicente Risco, autor da "Teoria do Nacionalismo Galego". Não percam.
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Programa do Colóquio
domingo, 6 de dezembro de 2020
Ó Glória da Nossa Terra
terça-feira, 24 de novembro de 2020
IV Encontro Nacional de Literaturismo
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segunda-feira, 9 de novembro de 2020
Cruzeiro Seixas: homenagem ao último surrealista português
domingo, 8 de novembro de 2020
quarta-feira, 14 de outubro de 2020
Uma Sonata de Frei Jacinto do Sacramento
Sonata em Ré Menor de Frei Jacinto do Sacramento.
terça-feira, 13 de outubro de 2020
Reflexão para um 13 de Maio invulgar
«Vila Viçosa, na sua devoção à Imaculada Conceição no Solar da Padroeira, continua a ser cordão umbilical que une a pátria, guia espiritual dos portugueses, àquela que fizemos nossa Rainha desde 1646. Fátima, na sua mensagem universal, desde a Cova da Iria leva ao cume da união salvífica de Jesus Cristo entre a terra e o céu, através daquela a quem desde o Calvário chamamos Mãe. O trono de Portugal e o altar do mundo têm a mesma Rainha: a Mãe Celeste.»
«E por fim o Meu Imaculado Coração Triunfará.» |
quinta-feira, 8 de outubro de 2020
segunda-feira, 28 de setembro de 2020
9 Séculos - Revista da Lusofonia
Capa do primeiro número da revista 9 Séculos. |
sexta-feira, 18 de setembro de 2020
Tal & Qual: Memórias de um Jornalismo
Na sequência do seu saneamento da RTP, em 1980, o jornalista Joaquim Letria, auxiliado por um punhado de amigos, resolveu aproveitar a fama do programa que apresentava, fundando um jornal com o mesmo nome. O nascimento do jornal Tal & Qual revolucionou o jornalismo nacional. Tablóide no seu formato, tinha um estilo britânico trazido por vários colaboradores e directores que exerceram a profissão de jornalista em Inglaterra. O Tal & Qual trouxe a Portugal a melhor investigação jornalística oferecida por uma redacção politicamente heterogénea. Rigor, informação, humor e seriedade foram apenas alguns dos valores que pautaram a lista de princípios editoriais deste periódico, extinto em 2007.
No próximo dia 24 de Setembro, às 18:00, será apresentado, na Casa Comum da Reitoria da Universidade do Porto, o livro Tal & Qual: Memórias de um Jornalismo, publicado pela Âncora Editores. Trata-se de uma obra que reúne um ensaio sobre a história deste título, compilando também uma série de testemunhos de antigos directores e colaboradores. A apresentar o livra estará Gonçalo Pereira Rosa e João Paulo Fafe, responsáveis pela obra, bem como o jornalista Carlos Magno e Jorge Morais, ex-director daquele jornal.
A entrada é livre e aberta a toda a comunidade.
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terça-feira, 8 de setembro de 2020
quarta-feira, 26 de agosto de 2020
Salvador Dalí e a "Saudade húmida" de Velásquez
sábado, 22 de agosto de 2020
Nuno Álvares Pereira: Homem, Herói e Santo
Na edição da passada Sexta-Feira do semanário O Diabo, ainda no rescaldo do 635.º aniversário da Batalha de Aljubarrota, celebrado a 14 de Agosto, foi publicado um artigo-recensão de José Almeida sobre o mais recente livro do historiador José de Carvalho. D. Nuno Álvares Pereira: o Homem, o Herói, o Santo, publicado pela Scribe, não só nos relata as diversas facetas do nosso Santo Condestável, como aponta para um itinerário condestabrino, ideal para inspirar e animar os passeios de família. A Nova Casa Portuguesa convida-o a conhecer este livros através deste artigo, evocativo de D. Nuno de Santa Maria, o Galaaz de Portugal.
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sexta-feira, 14 de agosto de 2020
Aljubarrota
II
segunda-feira, 10 de agosto de 2020
Mural de Manuel Lapa restaurado no Tribunal de Torres Novas
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sábado, 8 de agosto de 2020
sexta-feira, 7 de agosto de 2020
Fado: uma retrospectiva histórica
quarta-feira, 5 de agosto de 2020
Nacionalismo e Populismo em Portugal
«...o nacionalismo é a ética para a qual cada nação, enquanto nação, constitui um valor supremo. Volto a expô-lo agora visto que, sem um entendimento mínimo sobre o conceito de nacionalismo, corremos o risco de o aceitar acriticamente nos termos mesmos em que o entendem os seus inimigos.»
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segunda-feira, 27 de julho de 2020
A herança de António de Oliveira Salazar
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sexta-feira, 24 de julho de 2020
Salazar na Argentina
Programa de homenagem a António de Oliveira Salazar, nos 50 anos da sua morte.
terça-feira, 14 de julho de 2020
António Quadros faria hoje 97 anos
«Era um homem bizarro: inquietava-o o enigma do ser, falava de Cristo com admiração, exaltava-se com a Poesia e levava a sério as crianças – tinha o direito de se fascinar mais com ideias do que com automóveis. Vestia-se como os outros para não dar nas vistas, falava em voz baixa numa língua estranha, contrariava os seus instintos até aos limites e aprendeu tudo o que havia a aprender na vida para experimentar sozinho a dor da limitação humana. Ao mesmo tempo que se deixou arrebatar pelas pedras e pelas árvores, teve amigos feios, com caspa nos ombros e gravatas amarrotadas. Era tão crédulo e infantil que comovia: alugava a primeira casa que lhe impingiam, subscrevia revistas para ganhar o relógio digital e passava cheques aos amigos sem qualquer apreensão; no fundo, no fundo, achava o dinheiro um trambolho. Estava-se a borrifar para que os seus livros se não vendessem, porque não tinha pressa. Não precisava de se ter calado para que a sua voz se ouvisse, mas a culpa foi dele: preferiu sussurrar as suas ideias e cantar alto as dos outros. Inflamava-se com Homero e Sófocles, Camões e Shakespeare, Pascoaes e Pessoa, mas não fazia troça dos aspirantes ao Dom - tinha uma bondade disponível para companheiros e discípulos. Não era desconfiado como os aldrabões e apertava a mão aos adversários porque se esquecia das ofensas. Acreditava em coisas estranhas: que os contos de fadas não eram mentira, que havia uma transcendência nos homens e na História, que o seu País era eleito e os seus compatriotas homens de bem. Desgostava-se com a pobreza espiritual desta geração, vestia luto pela Natureza como qualquer de nós, mas tinha uma Fé inquebrantável na fraternidade universal e cósmica. Arranjou tempo para tudo: ajudar desconhecidos, fundar uma escola, jogar à bola com os netos, dissolver as vaidades. Uns, chamavam-lhe sábio, outros, maçador, mas ele não se ralava porque via "para além do Espelho", como só os poetas, os pensadores e talvez as crianças. Devia ser bom, porque foi amado pela mulher durante cinquenta anos. Partiu um dia "num barco em cuja vela branca se via uma cruz vermelha", e o bem mais valioso que deixou à família foi Portugal. No cais, foi enternecedor encontrar todos os seus amigos e todos os seus inimigos de lenço na mão, a acenarem com a mesma saudade e a mesma vergonha. Apesar do nevoeiro, o nevoeiro mítico onde tantos heróis e poetas se perderam, houve pessoas que juram ter visto uma estrela enorme a piscar o olho.»
Nascido a 14 de Julho de 1923, António Quadros completaria hoje 97 anos de vida. |
quarta-feira, 8 de julho de 2020
sábado, 13 de junho de 2020
A Guerra da Restauração na blogosfera
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sexta-feira, 12 de junho de 2020
Il Mistero della Saudade
«Non possiamo negare che la Saudade sia un sentimento. Dove ci porta questa misteriosa parola che coinvolge l’ethos del popolo portoghese? Qual è la sua dimensione filosofica, ontologica, esoterica, metafisica, religiosa e mitico-spirituale che ha ispirato i re, gli eroi, i santi, gli scrittori, i poeti e gli artisti? La Saudade come si relaziona con i sentimenti di amore, passione, gloria e all’ardito sentiero spirituale nei confronti della Patria? In questa puntata cercheremo di portare un po' di luce su questo mistero dell'anima del popolo portoghese.»
segunda-feira, 25 de maio de 2020
As Literaturas em Língua Portuguesa
«O português é língua de muitas culturas e muitas literaturas, pelo menos tantas quantos os países que a falam (bem mais do que eles em boa verdade). Se nos ativermos à literatura, a aprendizagem da língua portuguesa tem de andar de par com um olhar sobre os textos e escritores que dela fizeram uso, em África, ou melhor, nas várias Áfricas, por serem plurais os territórios do Português e suas literaturas, no Oriente, particularmente em Macau, em Timor e na Índia, e no Brasil. Em todo o mundo se aprende português, nos cinco continentes, o interesse de ensinantes e aprendentes recai, em grande medida,sobre todos esses territórios e culturas e não apenas sobre Portugal.»
de Língua Portuguesa (Das Origens aos Nossos Dias).
É de Fernando Pessoa uma famosíssima frase que, não raras vezes, aparece mal contextualizada: «Minha Pátria é a língua portuguesa». De facto, não só a Pátria se reflecte na língua, como no nosso caso também nela se exprime a face mais visível daquele Império que nunca se desfez. Portugal foi berço de nações, mas também de literaturas. É disso que José Carlos Seabra Pereira nos dá conta no seu último livro, intitulado As Literaturas em Língua Portuguesa (Das Origens aos Nossos Dias).
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sexta-feira, 22 de maio de 2020
Extremo Ocidente: a voz e a alma de Portugal na Radio Bandiera Nera
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