«A missão imperial a que têm que obedecer as duas nações que formam o Império Português encontra-se estabelecida nas seguintes origens: (a) como memória e tradição, a fundação da civilização universal moderna pelo Infante D. Henrique, (b) como propósito e utopia, a criação, pelos Sebastianistas, da ideia de um Império Português, designado como o Quinto Império, e formado em bases diversas das de todos os impérios passados, (c) como tipo de acção, a concentração em uma unidade espiritual, a criar progressivamente, da tradição em que assenta a razão histórica do Quinto Império, e da esperança em que reside a razão religiosa d'ele.»
Fernando Pessoa num inédito sobre O Grémio da Cultura Portugueza.
«Só agimos sob o fascínio do impossível: o mesmo é dizer que uma sociedade incapaz de dar à luz uma utopia e de se lhe entregar se encontra de esclerose e ruína.»
Emil Cioran em História e Utopia.
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Decorrerá no próximo dia 30 de Novembro, pelas 17:00, nas instalações da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP), o Encontro Pessoa/Cioran, promovido pelo Grupo de Investigação Raízes e Horizontes da Filosofia e Cultura em Portugal. Com o objectivo de lembrar o 76.º aniversário da morte de Fernando Pessoa, no ano em que se comemoram os 100 anos do nascimento de Emil Cioran, este evento contará com as intervenções de Paulo Borges, Costa Macedo, José Almeida e Elsa Cerqueira.
No final da sessão, haverá ainda espaço para a apresentação do 3.º número da revista Cultura Entre Culturas, dedicado a Fernando Pessoa, assim como da mais recente obra de Paulo Borges, intitulada Teatro da vacuidade ou a impossibilidade de ser eu.
A entrada é livre e aberta a toda a comunidade.
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