terça-feira, 31 de maio de 2011

Filosofia Política no Romance Arturiano em Portugal

«O ciclo bretão ou arturiano funda-se nas lendas bretãs do rei Artur (último rei dos Bretões) e dos seus cavaleiros contra os Anglo-Saxões. Todos eles se esforçam por descobrir a taça por onde Jesus bebera na última ceia (o Santo Graal), e reuniam-se em volta duma mesa redonda - a Távola Redonda.
As suas narrações são cheias de lirismo e nelas aparecem, como modelos de perfeito amor Lançarote e Galaaz.

O ciclo bretão foi o que maior repercussão teve em Portugal, talvez por se assemelhar ao espírito que prevalecia na nossa sociedade, numa época em que as aventuras bélicas e o manejo das armas constituíam a única preocupação digna de um nobre. Ser cavaleiro e combater ao lado do rei e dos grandes senhores era, então, a maior aspiração de um jovem pajem.
»
Alexandre C. Costa em Questões sobre a História da Literatura Portuguesa.

(Clicar na imagem para ampliar.)

Decorrerá no próximo dia 2 de Junho, pelas 17:30, nas instalações da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP), uma comunicação do Professor Doutor José Carlos Miranda intitulada Filosofia Política no Romance Arturiano em Portugal. Promovido pelo Grupo de Investigação Raízes e Horizontes da Filosofia e Cultura em Portugal do Instituto de Filosofia da FLUP, esta apresentação integra-se no seu Ciclo de Conferências Filosofia e Literatura.
A entrada é livre e aberta a toda a comunidade.

2 comentários:

  1. Caro Manuel Marques Pinto de Rezende, aqui não há '(a)pagãos', apenas uma boa dose de heterodoxia portuguesa. ;)

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