domingo, 10 de maio de 2015

Mesmo por entre o mais denso nevoeiro se avista o nosso sol!

Guilherme de Faria (1907-1929).

Manhã de Nevoeiro

Manhã de Nevoeiro... A névoa apaga
E cega o meu olhar...

Mas doce, a minha voz rompe a cantar,
E sobe, da toada branda e vaga,
À exaltação da profecia:

A névoa apaga e cega o meu olhar...
Mas para além, é o sol dum novo Dia.

Guilherme de Faria em Desencanto (1929).

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